Ser santo é praticar o. Amor.

Ser santo é ser diferente do mundo no relacionamento com o próximo.

Disse mais o Senhor a Moisés: Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sereis santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo. (Lev 19:1-2). Este versículo traz o mandamento da santidade, mas uma santidade que se revela no amor ao próximo.

Santo no hebraico (קָדוֹשׁ/qadosh), no grego (ἅγιος/ágios). Nos dois idiomas originais da Bíblia, a palavra está ligada a ser diferente, agir diferente, pensar diferente, do mundo comum que nada no mar do egoísmo.

Neste capítulo veremos o mandamento maior que Jesus O Cristo nos ensinou: Amar ao próximo como a si mesmo (vs 18). Veremos que este próximo é o surdo que não ouve e não entende a palavra de Deus ( דָּבַר/dabar;λόγος/lógos), (vs 14).

E não colocaremos nem seremos tropeço para o cego, que é aquele que não consegue enxergar as coisas de Deus (vs 14; ler Mat 18:6;23:13). E assim por diante.

Aqui nós aprendemos que ser Santo é ir além da aparência externa, pois muitos de nós andam de cara fechada, desprezam os que erram, e querem e vivem como se fossem superiores as vidas e as pessoas, e outros se fecham em monastério fugindo do mundo.

Mas como vemos para o Pai, ser Santo é viver, no mundo agindo diferente se importando e se ocupando amorosamente com as vidas e pessoas mesmo que elas pensem diferente de nós, ou seja, é jamais agir com preconceito ou com egoísmo.

Ser Santo para o para o Pai é fazer para o próximo o bem que queremos para nós (Luc 6:31; Mat 7:13). Até porque só se pôde cessar a maldade no mundo fazendo o bem. E lembremos que a maldade no mundo só existe porque em nossos corações ainda existe a maldade (Mat 15:18-19).

Cabe a cada um de nós entender e praticar a verdadeira santidade que se revela no agir e nas atitudes do nosso relacionamento para com o próximo. E jamais, bebermos o veneno da maldade, sempre bendizendo e jamais maldizendo. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars)