Terra de sol

Neste sertão meu suor

Lava a terra de sol e faca lambedeira,

Canto cordel no rio das lavadeiras

Abestando a imaginação cangaceira

apenas para firmar o pelego no restante da encilha, depois beber água morna

Do fundo da algibeira.

No galope a poesia derrama interrogações

Ao freio do cabresto platinados.

Acendi coivara na boca da noite de maré Vazante arriando no pantanal da moléstia, A dor da estiva , o cansaço pantaneiro que as Muriçoca bebia.

Senti no peito a fortaleza do meu mundo

Pastor de gado, manejo forte no estribo

Bridão de prata no coração, viola seca

Na canção molhada de solidão

Até o sono chegar enjoado  de contar estrelas  trazendo descanso  bom.