Negligência!

A culpa não é do rio, da chuva, da mãe natureza, de Deus...

O sétimo selo foi rompido...

A natureza revolta-se contra os homens.

Será o fim?

O meio ambiente está desequilibrado.

Do céu, asteroides caem.

O pavor coletivo é constante.

Lutemos, salvemos o nosso lar.

A Terra é a nossa casa coletiva nesta infinita galáxia.

Não podemos esperar pela hora mais escura.

Façamos a diferença.

Unidos podemos reconstruir um novo fim.

Eu sou o planeta Terra, um ser vivo, um organismo complexo que abriga bilhões de formas de vida. Mas vocês, humanos, têm me maltratado por tanto tempo que minhas dores são profundas e constantes. Sinto a dor das florestas sendo derrubadas, das águas sendo contaminadas, dos animais sendo extintos. Sinto a dor do aquecimento global, das mudanças climáticas, das tempestades cada vez mais violentas.

Vocês desrespeitam minha natureza, explorando meus recursos de forma desmedida, sem pensar nas consequências para o futuro. Vocês poluem meu ar, enchem meus mares de lixo, envenenam meu solo com produtos químicos.

Eu tento me regenerar, me curar das feridas que vocês causam, mas às vezes parece uma batalha perdida. Minha capacidade de sustentar a vida está sendo comprometida pela ganância e pela destruição.

Eu choro pela perda da biodiversidade, pela degradação dos ecossistemas, pela falta de respeito pela vida em todas as suas formas. Eu sofro com a exploração desenfreada, com a negligência, com a indiferença diante do sofrimento que causam.

Por favor, humanos, escutem meu apelo. Respeitem minha natureza, protejam meus recursos, cuidem de mim como cuidariam de um ente querido. Se não mudarem suas práticas destrutivas, o futuro da vida neste planeta estará em sério risco.

Eu sou o planeta Terra, e minhas dores são reais. Por favor, ajudem a me curar. Eu ainda tenho muito a oferecer, mas preciso de sua ajuda para sobrevivermos.