À Bençao Mãe Maninha

TODOS os dias lembro de minha Mãe, mas reconheço que no chamado Dia das Mães a lembrança e a saudade aumentam porque recordo das festas que nós, seus filhos, fazíamos para ela nesse dia - e como ela gostava daquela alegria permeada por ternura e amor.

O seu nome era Maria Almira (uma das minhas filhas tem esse nome), mas parte da sua família chaveavam-na de Lia, meu pai de Maria e as suas irmãs simplesmente de Maninha. Nós, seus filhos, nunca a tratamos por mamãe, só por Mãe, mesmo amando-a demais. Confesso, porém, que gostaria de tê-la chamado de Mãe Maninha, ficava com essa vontade quando ouvia meus primos chamá-la de Tia Maninha. Mas, infelizmente, nunca fiz isso.

Hoje, Dia das Mães, olho seu retrato na parede e meus olhos marejam e recito silenciosamente o poema de Mário Quintana:

Mãe

São três letras apenas as desse nome bendito:/ três letrinhas nada mais…/ E nela cabe o infinito/ e palavra tão pequena: confessam os ateus,/És do tamanho do céu/ E apenas menor do que Deus!/ Para louvar a nossa mãe/ Todo bem que disser/ Nunca há de ser tão grande/ Como o bem que ela nos quer/ Palavra tão pequena bem sabem os lábios meus/ Que és do tamanho do CÉU/ E apenas menor do que Deus”.

À Benção Mãe Maninha. William Porto. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 12/05/2024
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