TOMBO

Liberei as rédeas,

O cavalo disparou.

Levei um tombo,

No chão, o meu corpo chegou.

Uma voz distante me chamava: amor, amor, amor.

Parei no meu tempo,

Para observar a natureza.

Deixei o meu coração livre,

Queria para a minha alma os encantos da leveza.

Sentei-me no chão,

Escorei o meu corpo numa pedra.

Vi as borboletas voando,

Ouvi os passarinhos cantando,

Esqueci o tombo e a queda.

papagua
Enviado por papagua em 16/05/2024
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