BALANÇO DO MAR
As folhinhas balançam,
Não se sabe se ao vento
Ou à brisa que chega do mar.
Estando próximo dele,
Só tenho a ele
Ao qual dedicar, o suave balanceio.
E assim, oscilando,
Segue o balanço,
Que inevitavelmente há de se quebrar.
Mesmo sem remetente, essa folhinha
O mar, dono do azul, há de entregar-te
É só ( balançando) esperar.