Tempo De Liberdade, Volúpia

Tempo De Liberdade, Volúpia.

Estavamos em um dia de muito desejo aflorado e o passeio não foi longe.

Saimos para uma volta no parque ecológico da cidade a ideia era sorvete,pastel, correr na grama, olhar o céu e quiçá contemplarmos o por do sol na Pedra Gigante.

Mas Felipe não aguentou meia hora de passeio, após me pegar em casa as 10 da manhã, Felipe sugeriu uma passada em nosso refúgio secreto.

Lugar que passavamos horas da semana em paz sem os barulhos externos da vida rotineira .

Era uma espécie de quarto avulso para momentos de volúpia em urgência.

Mal poderiamos esperar por mais esse momento de luxúria.

Fechamos a porta e o desejo aflorou em mãos e línguas ágeis, a vontade era explícita de saciar a fome de nossos corpos em ebulição.

Felipe te desejo, beba-me , suga meu néctar mais íntimo com força, levando meu corpo a delirar de prazer em seu sentir,venha meu amor.

Faça seu trajeto em minhas curvas e sinta acelerar meu coração, chamando por meu nome como somente você chama, Tina minha sina, gostosa que me fascina.

Minha língua está sentindo sua pele quente, pode despir meu corpo das vestes que sou sua meu amor, momento esse que o tempo paralisa e contemplamos nosso desejo.

Entre sussurros, gemidos e vibrações vamos saciando nosso tesão.

Em movimentos transmutando células de nós dois até quando o êxtase total se fizer presente, lavamos a cama de suor, fluidos e satisfação.

Alessandra Mello

@almapoeticaluz