Cão Marvim

Eu, apesar do tempo vivido, não sei quem sou,

Um grande sonho trago no sonho

Dos tempos idos, o de estar no primeiro lugar

Do pódio da esperança, a esperançar a vida.

Sigo, cogitando a sombra da araucária nos confins,

No campo verdejante de meus ancestrais

Quais mistérios que não desgrudam de mim.

Enquanto Cidades acesas flutuam nos Serafim.

Da vida ofereço legado de viver por viver

No fadário alegria para expandir-se no amor

O cantar não importa de quem, do pássaro

Ou Rei aguardando, do vassalo na fila, o beijo.

O canto que encanta uma vida encanta o mundo

As ondas que me levam podem me deixar inerte

Compete-me esforçar para sair da dura situação

Se está só vem comigo, me dê a mão! Desiste não!