Preso nas lembranças.

Na noite anterior, sonhei com você,

Mais pesadelos do que doces lembranças,

Mas traziam um certo conforto fugaz,

Sinal de que ainda te guardo em meu ser.

Ao despertar, a saudade me invadiu,

Sua risada ecoou em minha mente,

O toque suave que me aquecia faltou,

E o domingo passado, tão quente.

Por sorte, ou talvez azar,

Seu perfume ainda impregna meu lençol,

E a cada inalação, me vejo preso,

Nas teias da memória, um tormento sem sol.

Tento te esquecer, me convencer,

Que foi melhor assim, seguir em frente,

Mas a cada dia que passa, a dor persiste,

E a saudade, como um fantasma, me persegue.