MISTERIOSA SAUDADE

Misteriosa saudade que só devasta

Que só corrói, aperta, que só surra

Falta de paz que do sossego afasta

Como se fosse sensação que hurra

Oh, bravia saudade que nada basta

Que existe em uma dor tão escurra

Sussurra no ser uma figura nefasta

Deixando no gosto amarga saburra

Intensa saudade quase mortífera

Que desfolha a florida primavera

Duma sina, então, desencantada

Que usura, e a uma ilusão conduz

Criando frieza que tormento induz

Catucando o juízo na madrugada.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

01 maio, 2024, 04’22” – Araguari, MG

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 01/05/2024
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