andré boniatti

a ntes, era um sentimento calmo da amplidão

n ão era o pomo colhido, o cacto ou a flor

que de-repententemente brotara ao chão

d irimia a rima, a filosofia, remia a vida, a

r eligião,

é tica bastarda ou ironia, filha divina

e deriva

da excomunhão

b rincava o leme de rumo sem direção

o blação, sem deus, onde,

sem prumo

n iilismo

i nanidade de espírito, o surrealismo

intacto do coração

a terma consciência da perfeita ausência, a intermitência

t étrica do sem razão

t úmida incandescência, a reticência da indecência de um espanto

i mplicando a hematodemência rútila da dissidência pública

do encanto do meu canto, antes e no entanto

eu

andré boniatti
Enviado por andré boniatti em 22/04/2006
Reeditado em 22/04/2006
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