Ariano Suassuna. (Homenagem).

Ave essa que ostentosa ora voa!

Rompendo em vida a faina lúdica

Inscreveu em sonho e memórias

Adendo de fantasias e estórias

Nas alvas páginas de nossa mente.

Ouvir e ler seus vivos personagens

Selam um marco na irrealidade

Urdidas com uma trama tão sua

Ao mesmo tempo bem “nossa gente”

Saudade. É o que escreveremos,

Sentimento a nos brotar nos olhos carmim,

Uma a uma na face pontuais reticente

Nesta hora de tua ausência presente.

Ariano Suassuna. “Não sei só sei que foi assim”.

Nota: “Não sei só sei que foi assim”... O Auto da Compadecida.

Ariano Suassuna (1927 - 2014) dramaturgo e poeta brasileiro.

Adonis Yehrow
Enviado por Adonis Yehrow em 24/07/2014
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