DESTINO CRUEL

- olhando o mar se pôs a chorar

D eixava fluir todas as suas lágrimas

- mas nunca se esgotavam... e ela sabia

E ra sua vida um livro de muitas páginas tristes

- e em todas elas o seu sofrimento cabia

S eria essa menina predestinada a sofrer?

- Josy, não se martirize, procure ver a vida

T antos seres caem em tentações diversas

- e conseguem se reerguer, a dor é contida

I gnoram o passado com muita sabedoria

- deixe essa praia, volte ao seu lar

N ão se aflija com a doença, Deus olha você

- segure esse choro, procure se controlar

O destino quis assim, você é jovem ainda

- a vida pode lhe sorrir mais a frente

C omo pode duvidar? Deus sabe quando tudo finda

- Josy parou de chorar, isso repentinamente

R iu um pouco, o mar pareceu se acalmar para ela

- o vento sussurrou no seu ouvido, ela sentiu

U ma onda veio quebrar aos seus pés

- como se quisesse lhe mostrar algo, de novo sorriu

E squeceu a crueldade do destino, pensou em Deus

- a tarde pareceu bem mais clara para a menina

L imitando-se a voltar para casa agora decidida

- nada de choro ou tristeza, iria aceitar sua sina

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 17/10/2014
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