CAICÓ



C idade principal do Seridó
A região do centro-sul potiguar 
I ndios Tarairiú  e  Cariri viveram aqui

C arne-de-sol e bordados são típicos do lugar
Ó Sant´ana, padroeira querida, xispe com a seca daqui









http://youtu.be/wP67IcnD7hk

Milton Nascimento - Caicó








http://youtu.be/mgCJFUeVdWE

Flávio José - Minha Prenda






O SERTÃO


“Terra de cabra valente, já dizia Lampião
de povo sofrido, que da seca sofre na pele
a falta que a água faz quando da chuva não cai,
no solo do sertão, então todos saem em procissão
a pedir a meu querido São José, que tenha compaixão
e a chuva dar permissão para a chuva molhar as terras do sertão
para o inverno logo chegar fazendo o açude transbordar
e o sertanejo na roça o milho plantar, para no São João 
festejar o povo todo a dançar, quadrilha, forró,  ao som   
da zabumba, triângulo e pandeiro, que faz mexer a cintura
da morena faceira, nos arraiás do sertão
também há, canjica, milho verde e mongunzá, tapioca e até guaraná!
Uma coisa eu confesso, lugar bonito de povo sofrido porém alegre
de gente humilde que sempre vive ao próximo ajudar 
nesse Brasil à fora não há!”



(Antonio Lisboa M.R.)






Rumo ao Brejo do Cruz...








 
 
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AVÔHAI


Um velho cruza a soleira
De botas longas de barbas longas de ouro o brilho do seu colar
Na laje fria onde quarava sua camisa e seu alforje de caçador
Oh meu velho e invisível Avôhai
Oh meu velho e indivisível Avôhai
Neblina turva e brilhante em meu cérebro coágulos de sol
Amanita matutina que transparente cortina ao meu redor
Se eu disser que é bem sabido você diz que é bem pior
Mas é pior do que planeta quando perde o girassol
É o têrço de brilhantes nos dedos de minha avó
E nunca mais eu tive medo da porteira
Nem também da companheira que nunca dormia só
Oh Avôhai

O brejo cruza a poeira
De fato existe um tom mais leve na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos que amargam as pessoas que fitar
Mas que bebem sua vida sua alma na altura que mandar
São os olhos são as asas/cabelos de Avôhai
Na pedra de turmalina e no terreiro da usina eu me criei
Voava de madrugada e na cratera condenada eu me calei
Se eu calei foi de tristeza você cala por calar
Mas calado vai ficando só fala quando eu mandar

Rebuscando a consciência com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta no jogo de improvisar
Entrecortando eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa pra doutor não reclamar

Avôhai, avôhai, avôhai



http://youtu.be/mM2YpX4FVo4

Zé Ramalho - Avôhai



 
Wilson Madrid
Enviado por Wilson Madrid em 22/10/2014
Reeditado em 23/10/2014
Código do texto: T5008049
Classificação de conteúdo: seguro
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