*** Ceilândia, minha cidade. (Releitura) ***
*** Salve, salve, ... Ceilândia 26/03. ***

Ceilândia, a nossa cidade por todos nós amada.
Estrela principal, maior cidade da nossa capital.
Interagir contigo nesta data é uma imensa dádiva.
Linda menina, a dona da maior população do DF.
Âncora de sustentação, a mãe, nosso porto seguro.
Nada nessa cidade é por acaso, tudo tem mil sentidos.
Diante das dificuldades, nós avançamos e vencemos.
Inovadora cidade, fruto da labuta de muitas gerações.
A nossa união e a nossa força te fizeram ser grande.

Muitos foram os seus verdadeiros heróis anônimos.
Irredutíveis desbravadores dos campos ceilandenses.
Nada mais justo de sermos Ceilândenses natos e de fé.
Hoje muitos olvidaram do seu ínicio, nós faltavam tudo.
A batalha foi árdua, nós vencemos, Ceilandia venceu!

Ceilândia, a nossa menina flor do planalto central.
Idílica cidade, acolhedora, a cidade dos nordestinos.
Demonstra fé, quem mora aqui te ama de verdade.
As tonalidades dos seus filhos gerarão novos filhos.
De tudo temos quase tudo, somos fiéis as tradições.
Esta cidade é nossa, a Ceilândia é nossa PARABÉNS!!!

José Aprígio da Silva.

“Lorde dos Acrósticos”
Stenius Porto.
Ceilândia/DF.
Quinta-feira, 26 de março de 2015 – 10:41.

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Ceilândia (História)
 
Antes da ocupação pelo homem branco
, o território era habitado por índios (da tribo dos cataguá) e negros fugitivos das minas de Paracatu e de Goiás . Os primeiros registros de ocupação de origem europeia da região onde hoje se localiza a região administrativa de Ceilândia datam do século XVIII, e mostram que, como tradicionalmente ocorreu em outras regiões brasileiras, os primeiros povoamentos de origem europeia foram estimulados pela busca de metais preciosos e pela atividade agropecuária. Com a transferência da capital do Brasil do Rio de Janeiro para o atual Distrito Federal, as terras dessa região foram desapropriadas pelo Governo de Goiás, no período de 1956 a 1958, sob responsabilidade da Comissão Goiana de Cooperação para a Mudança da Capital do Brasil, tendo, por presidente, Altamiro de Moura Pacheco.
Em 1969, com apenas nove anos de fundação, Brasília já tinha 79 128 habitantes em favelas, que moravam em 14 607 barracos, para uma população de 500 mil habitantes em todo o Distrito Federal. Naquele ano, foi realizado, em Brasília, um seminário sobre problemas sociais no Distrito Federal. O favelamento foi o mais gritante. Reconhecendo a gravidade do problema e suas consequências, o governador Hélio Prates da Silveira solicitou a erradicação das favelas à Secretaria de Serviços Sociais, comandada por Otamar Lopes Cardoso. No mesmo ano, foi criado um grupo de trabalho que, mais tarde, se transformou em Comissão de Erradicação de Favelas.
Foi criada, então, a Campanha de Erradicação das Invasões, presidida pela primeira-dama, dona Vera de Almeida Silveira. Em 1971, já estavam demarcados 17 619 lotes, numa área de 20 quilômetros quadrados, que, posteriormente, foi ampliada para 231,96 quilômetros quadrados, pelo Decreto 2 842, de 10 de agosto de 1988. Os lotes ficavam ao norte de Taguatinga, nas antigas terras da Fazenda Guariroba. Os lotes eram destinados à transferência dos moradores das invasões do IAPI; das Vilas Tenório, Esperança, Bernardo Sayão e Colombo; dos morros do Querosene e do Urubu; e Curral das Éguas e Placa das Mercedes, invasões com mais de 15 mil barracos e mais de 80 mil moradores. A Novacap fez a demarcação em 97 dias, com início em 15 de outubro de 1970.
Em 27 de março de 1971, o governador Hélio Prates lançava a pedra fundamental da então cidade-satélite de Ceilândia. Às 9 horas do mesmo dia, tinha início o processo de assentamento das vinte primeiras famílias da invasão do IAPI. Ceilândia, hoje, possui cerca de 398 374 habitantes (PDAD 2010/2011), e é a região administrativa de maior população do Distrito Federal. A padroeira da cidade é Nossa Senhora da Glória, cuja festa litúrgica se dá em 15 de agosto.
 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ceil%C3%A2ndia
JOSÉ APRÍGIO DA SILVA
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 26/03/2015
Reeditado em 26/03/2015
Código do texto: T5183752
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