POBRE POVO PORTUGUÊS


Pelintra no seu viver...
O destino de empobrecer
Bateu-lhe à porta! É teimoso
Ruim e muito perigoso
Enfraquecendo a saúde

Por vezes e amiúde
O pouco que lhe vai à mesa
Varre-o bem a pobreza
O trabalho a ocupação

Perderam-se! Tal como o pão...
O povo que não enche barriga
Rebenta à menor fadiga
Torturado pelo Poder
Uma alma para sofrer
Gira em torno da desgraça
Uma vítima que passa
Elevar mais a quantidade
Subindo a miserabilidade.
Zé Albano
Enviado por Zé Albano em 02/05/2015
Reeditado em 02/05/2015
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