Poetas que choram e amam

Parti meu pensamento em mil pedaços...

Ouvindo o som que vinha dos espaços

Eu olhava incansavelmente a Lua cheia

Tremia e o sangue fervia em minha veia...

Ah, tornavam-se par de asas os meus braços:

Sentia desenlaçar em mim os nós e os laços.

Quantas horas fiquei assim eu nem me lembro,

Uma..., duas...., três..., melhor parar não vou lembrar.

Era mês de Junho? Julho? Agosto? Ou Setembro?

Chamava ininterruptamente pelo seu nome.

Hoje, somente hoje fui voltando a realidade

Ontem eu estava transformada do amor que me consome:

Relembro que tudo que vivi ontem foi verdade...

Ah, devaneios de amor sempre deixam saudade!

Mas, a noite morre, o dia nasce e desperta a cidade...

E pouco a pouco a rotina de todos os viventes recomeça.

Assim foi. Assim é. E, assim sempre será.

Muitos vivem e contam as coisas que viveram;

Alguns se lembram, mas fingem que esqueceram

Mas, pela mão de Poeta o verso se eternizará!

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 02/07/2015
Código do texto: T5296656
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.