S.a.m.a.r.c.o . . .

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S emeou...semeou e semeou

A res fartos de riquezas, festas, progresso.

M eticulosamente engenhados.

A profundou-se pelos vales, arredores, acumulou...

R iquezas, restos, entulhos, descartes...

C obriu-se de esperanças fartas, lucros entesourados,

O nde no vale a vida despontava serena.

Ah! Vale sereno!

Roubaram-se vidas,

sonhos,

terrenos...

Há fartos venenos,

Há lama no vale.

Pouco vale a vida,

no vale, outrora ameno.

Doce era o rio...

Seria sempre doce o rio

se afogado na lama não fosse!

Ah! Rio Doce, mar tu eras !

Sentida é a vida,

outrora doce... amarga fez-se.

Amarga lama escorrida

pelos vão destruindo vidas !

Sofridas se vão.

Antes não fosse assim tão doce.

Tão amarga agora,

menos fosse

a vida no R I O D O C E ! ! !

eula vitória

27/11/2015

Eula Vitória
Enviado por Eula Vitória em 27/11/2015
Reeditado em 28/11/2015
Código do texto: T5462862
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