O Bahia chorou demais
 
Q
ueda nova nunca mais
U ma jornada embaraçada
E ncarou a sorte indesejada
R uínas, estradas incompletas
I nacabadas vias, muito desertas
D ias tristes suando sem conforto
O fertar recusou o mar suave porto
 
J
ogos contando com a atenção divina
E la jamais falha, tira a aflição, ilumina
G uerreiro contribuiu o jegue nas viagens
U m animal forte, topou grandes bagagens
E scolheu sempre dar o incentivo animador
 

J ovial permitiu adentrar terras cheias de dor
Á cidos caminhos pisou como amigo perfeito
 
E
sse drama acabou, agora restará o bom leito
R icos quartos, pratos gostosos, risos merecidos
A água suja e o pão estragado ficarão esquecidos
,
 
G
ordos patrocínios, a grana fácil levando a gastar
A dversários famosos, o Casagrande deve comentar
L indos passos, pois tudo indica que o Bahiaço subirá
E xcelente momento, mas ninguém o jegue abandonará
R epousará sereno curtindo o capim maneiro do mercado
A dorável nós queremos torná-lo um companheiro amado
!



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Por favor, não interpretem mal o título do acróstico!
 
Após o Bahia confirmar a brilhante volta ao grupo principal, claro que o jegue já era, não será mais necessário usar o valente animal.
Aviões e ônibus confortáveis conduzirão a fascinante equipe, cessará a fome, sobrarão rapaduras, enfim, mil mordomias o Bahiaço provará.
 
Mas o jegue hoje faz parte da história tricolorida.
Desfrutando férias bem prolongadas, ele poderá descansar à vontade, terá quantas namoradas pretender, capins nutritivos recompensarão o inesquecível amigo.
 
Passaremos a somar três mascotes:
O Super-Homem, a Lindona da Bahêa e o simpático jegue que tanto nos ajudou a atravessar as horas amargas da Segundona.
 
O nosso time tem agito e gratidão
A sorte redime o grito da multidão

 
Um abração!
 
Ilmar
Enviado por Ilmar em 13/11/2016
Reeditado em 13/11/2016
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