O nascimento e desenvolvimento da filosofia pós-moderna: como entender o mundo da pós-verdade.

O nascimento da pós modernidade está ligado um grupo intelectuais entre eles grandes filósofo: Michel Foucault, Jean Baudrillard Jacques Derrida e Jean François Lyotard.

O que eles têm em comum, a crítica a filosofia iluminista como projeto da modernidade, a emancipação do homem social e político, através do desenvolvimento da razão lógica, aplicada a ciência e ao mundo político.

A reflexão deles partem da inconsciência, o desenvolvimento econômico, provocou maior desigualdade entre as pessoas, é sobretudo, os países desenvolvidos economicamente dominando os países em desenvolvimento, com maior pobreza entre eles.

Outros pensadores tais como: Adorno e Horkheimer, analisam absorção do capitalismo, como fenômeno totalitário, narcotizando a consciência sapiens por intermédio da indústria cultural desenvolvendo o que é entendido por razão de instrumento, contrário a outra razão, a dialética de cognição.

O nascimento do mundo pós-moderno está também ligado a outro fenômeno, no final do século XX a degeneração do socialismo, com a falência do referido sistema, modelo alternativo ao capitalismo, o mundo curvou-se ao status quo do neoliberalismo.

Portanto, o termino de qualquer possibilidade de transformação da sociedade política e econômica, o caminho está absolutamente livre para a dominação econômica dos despossuídos.

Esse é cenário herdado pelos filósofos pós-moderno, na formulação do mundo como pós- verdade. Desse modo, a etimologia designa-se o fim do iluminismo fundamentado na modernidade.

A falência da história e da razão emancipadora, aconteceu ainda tentativa de reação na figura de Habermas, na formulação da razão dialógica, a procura de salvar a modernidade, o que de fato não foi possível.

Diante da total impossibilidade de uma análise complexa da realidade, a filosofia pós-moderna começou analisar as formas de opressões individualizadas.

O que caracteriza por denúncias fragmentárias, sem visão de conjunto, nesse sentido entende-se a obra de Foucault, A micro física do poder.

O indivíduo passou ser entendido isoladamente, o grande mérito de tudo isso, foi a valorização das diversidades culturais, já que não seria mais possível a verdade enquanto caracterização cultural.

A filosofia pós-moderna caracteriza, portanto, pelo mais absoluto ceticismo, teórico e prático, aproximado do irracionalismo, devido a sua crítica ao mundo moderno, Althusser chega formular uma história sem sujeito.

O desenvolvimento do anti-humanismo tipicamente da filosofia econômica neoliberal, uma história sem agentes, a impossibilidade de transformação.

Portanto, o entendimento que a ação humana está submetida a inconsciência, a mais absoluta alienação, e, ao mesmo tempo a um profundo mecanismo de controle, produto da estrutura sócio econômica, neoliberal, o fim da história política.

O que unifica os filósofos pós-modernos, a debilitação da esperança, diante das frustações históricas, ninguém muda mais a economia global, tudo está fora da ação humana.

Com efeito, os projetos de emancipação humana, como fruto de uma revolução iluminista moderna, fundamentada no materialismo histórico, perdeu completamente o sentido.

Foi nesse contexto, social, político e econômico, que nasceu o mundo pós-moderno, a fenomenologia como instrumento de análise das ciências do espírito, como metodologias relativas e subjetivas como produções ideológicas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/11/2017
Reeditado em 14/11/2017
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