Nietzsche foi apenas um dos dez assasinos de deus.

Nietzsche disse deus está morto.

Entretanto, não foi Nietzsche quem matou deus.

Sequer foi o anunciador da morte deus.

Todavia, é apresentado literalmente como assassino de deus.

Hoje deus vive ressuscitado no imaginário mitológico das classes não letradas.

O primeiro matador de deus foi Aristóteles.

Aristóteles mata deus quando tem como objetivo matar Platão.

Aristóteles quer destruir a metafísica, instaurando na terra a física.

A sua teoria das quatro causas.

Não tem sentido o mundo dividido entre a realidade perfeita, a realidade das ideias.

Para onde vão as almas.

O real é a realidade sensível indutiva empírica.

Com término da filosofia helênica platônica.

Surgiu à filosofia tomista, uma tentativa da ressurreição de deus.

Alguns séculos.

Nasce a filosofia iluminista.

Cuja epistemologia procura também matar deus.

O segundo assassinato de deus.

O terceiro assassino de deus.

Kant aos escrever seu livro: Crítica à teoria pura.

Afirma categoricamente, não podemos conhecer os fenômenos.

Só conhecemos o que a mente percebe.

O conhecimento só é possível indutivamente.

Entretanto, o conhecimento indutivo não prova a existência de deus, do mesmo modo a metafísica.

Deus não poderá ser conhecido pela indução.

Acredita-se em deus pela a crença ou não acredita.

Com efeito, deus produto da irracionalidade.

O quarto a matar deus.

A filosofia indutiva positivista.

O que diz o positivo não é possível salvar a metafísica pela fenomenologia.

Esqueça vamos ver o que é possível.

Com efeito, o conhecimento efetiva-se tão somente pela empiria.

Não tem sentido a fé.

O quinto a matar deus.

Feuerbach.

O que sistematizou Feuerbach.

Deus uma formulação humana.

Então deus uma ideologia antropológica.

Deus como produto cultural inventado pelo homem.

A invenção voltou na forma de ideologia suprema.

Desse modo, deus uma fantasia da imaginação.

O sexto a matar deus.

Schopenhauer, a vontade do poder.

Representado em forma de domínio.

Deus uma ilusão do fracasso.

Uma representação da tragédia humana.

O sétimo a matar deus.

Karl Marx, classifica deus como ópio do povo.

A vida alienada, esperar pelo céu é viver a desesperança.

O oitavo a matar deus foi Darwin.

Ao afirmar o que princípio da vida remonta a uma célula mater.

Todas as formas de vida tem origem na mesma fonte.

Existem apenas um DNA, do qual todas as espécies originaram.

Nietzsche é o nono assassino de seus.

Ele procura como Aristóteles à destruição de Platão.

Disse Nietzsche deus está morto e não tem como avaliar a história.

Não há verdades o que existem são interpretações.

Opiniões subjetivas dos fotos.

Então deus é uma ideologia da subjetividade.

Ele está morto e estamos livres para construirmos nossas liberdades.

O decimo a matar deus a biologia sintética.

Fundamento da genética quântica.

Tem como base a biologia molecular.

A comprovação empírica das teses de Darwin.

A prova material que o homem não foi criado por deus.

Todavia, fruto de uma evolução lenta e prolongada.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 18/11/2017
Reeditado em 18/11/2017
Código do texto: T6174956
Classificação de conteúdo: seguro