Redes sociais e as manifestações

Sociólogos afirmam que sem redes sociais não haveriam manifestações

Deveras, as redes sociais ajudou muito a despertar

a gigantesca revolta contida em cada cidadão

lembrando do dia em que precisou do estado

nos direitos adquiridos pela constituição

e não alcançou e indignados com as picaretagens

dos políticos noticiadas em rede nacional.

Por Sandra Frietha

Posts como os de lamentações e “auto promoção”, deixaram de ser sua única utilização. As pessoas estão conhecendo aos poucos novas formas de se comunicarem e usar essa ferramenta para exigir mudanças em beneficio de todos. Incomodados estávamos, mas foi com a ajuda das redes sociais e o auxilio do Estado (PMs utilizando de repressão violenta e desproporcional com manifestantes e jornalistas e uma Mídia manipuladora e mentirosa que a página “Criar Eventos” do Facebook tem sido excessivamente acessada.

Para muitos as manifestações tem servido para quebra de tabus e rupturas, já para os conformados e acomodados uma bagunça.

Se certo ou errado a forma que vem sido desenrolados os atos, só saberemos lá na frente. Muitos reclamam da violência e quebradeira nos patrimônios privados, torcendo o nariz aos manifestantes, mas se esquecem dos prejuízos a nós causados com juros abusivos que essas instituições vem nos lesado.

A única certeza que tenho é que o sistema politico no Brasil precisa urgentemente mudar e não vejo outra forma senão a de pessoas saindo as ruas bradando por uma nova conjuntura, uma eficaz restruturação que miniminize o analfabetismo social, tirando pessoas de suas salas de casa e levando-as de fato para as salas de aula, única forma de erradicar na sociedade diversos males.

São Miguel Paulista

Estudantes marcam presença contra o aumento da passagem

A Voz da Leste conversou com Marvim Procópio, estudante de 15 anos, morador da Vila Curuça, idealizador e um dos organizadores da marcha em São Miguel Paulista. Teve apoio nessa empreitada dos amigos Nickolas Souza, Thaina Teofilo, Guilherme Carini e Victor Shaara todos estudantes, entre seus 15 e 16 anos. O evento foi criado e a marcha estava programada para o dia 19/06 as 14:45 na Praça do Forró em São Miguel Paulista.

Voz da Leste: Marvin, o que levou vocês a criarem esse evento?

Marvim Procópio: Bom, eu e meus amigos estávamos pensando em fazer uma manifestação em São Miguel Paulista, num horário que os estudantes e os jovens pudessem ir. Muitos jovens queriam participar das manifestações que ocorreram no centro, queríamos muito estar lá, só que geralmente acontecem muito tarde e longe.

Voz da Leste: Responda, como foi a manifestação?

Marvim Procópio: Foi perfeita, tivemos apoio da policia, estavam todos muito animados e revoltados com a politica do Brasil. Tivemos apoio das pessoas nos prédios balançando bandeiras do Brasil, bandeiras brancas. Foi muito bom! Pena que não pude ficar até muito tarde, precisei ir embora e eles seguiram sentindo rodovia Airton Senna, isso já eram umas 18:00h.

Voz da Leste: Quantas pessoas compareceram e a marcha seguiu até que horas?

Marvim Procópio: Aproximadamente umas 600 pessoas e teve seu fim lá pelas 20:00h

Voz da Leste: Qual a mensagem que você deixa aos jovens de sua geração?

Marvim Procópio: Quero dizer que se nos unirmos não tem muralha que nós não conseguimos quebrar! Que nossas VOZES juntas pode mudar o mundo #VAIPRARUA!

Sandra Frietha
Enviado por Sandra Frietha em 21/05/2014
Reeditado em 21/05/2014
Código do texto: T4815167
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