Reencarnação e Escolha Profissional

Reencarnação e Escolha Profissional

Hidemberg Alves da Frota

http://tematicasconscienciais.wordpress.com

O ocaso da adolescência marca o auge de questionamento fundamental: a escolha da profissão a ser seguida, opção decisiva à adultidade, tomada no momento de maior indecisão e incerteza da juventude.

Neste momento a consciência da reencarnação como fato inconteste da natureza lembra o vestibulando que ele não é apenas herdeiro de sua árvore genealógica, nem mero repositório de influências da família, das amizades, dos professores e da mentalidade da época.

Mais do que isso, regorjeia a sua própria experiência, acumulada desde tempos imemoriais, amálgama de vivências sob a forma física e espiritual.

A profissão a ser abraçada deve ser a que lhe permite executar sua atual missão, de modo que, ao desencarnar, possa estar realizado por ter cumprido ao menos aspecto essencial de sua última existência carnal, que passa pela escolha do ofício que, dentre o leque de opções delineado antes do retorno ao útero, franqueie-lhe a evolução espiritual por meio da autorrealização.

Não se trata somente de dar vazão a talentos inatos.

Cada um guarda dentro de si diversas habilidades acumuladas ao longo da caminhada evolutiva.

Impende discernir, dentre os dons mais sobressalentes, aquele mais representativo do papel a ser desempenhado pelo ser humano nesta reencarnação, seja uma atividade voltada ao círculo familiar (administrador do lar, gestor de pequena empresa familiar), seja uma ocupação pertinente à comunidade (diretor de escola, pároco, líder comunitário), à sociedade (administrador público, magistrado, industrial) ou ao todo da humanidade (missionário, escritor de renome mundial, mandatário de superpotência, funcionário de organismo internacional).

Irrelevante se diz respeito a mister de abrangência pequena, média ou ampla. O que conta são as necessidades de se aprimorar e as condições mais propícias a esse fim, estipuladas ainda na fase prerreencarnatória.

Contraproducente priorizar os interesses materiais (dinheiro, aceitação social e familiar) em detrimento da busca pela lídima vocação.

Ao mesmo tempo, vale a pena redobrada cautela.

Por comodismo ou ansiedade, opta-se, muitas vezes, por profissão para a qual se tem talento, mas que não contempla as exigências evolutivas desta reencarnação.

O indivíduo sabe que tem tutano para o que faz, porém permanece se sentindo incompleto, como se não se encaixasse perfeitamente naquele métier, apesar de exibir predicados que o distinguem no meio profissional abraçado.

Nesse caso, o sentimento de incômodo impele a si próprio a adotar novo rumo, mesmo que tardiamente.

Importa manter a intuição aguçada, a fim de se interpretar de maneira lúcida sinais sutis que indicam a melhor senda a ser percorrida.

Às vezes, a falta de oportunidade de exercer o curso de graduação almejado (exemplos: não consegue assegurar vaga em vestibular concorrido ou se vê prejudicado pela ausência de mercado local para a profissão desejada) possibilita correção de rota, que o encaminha ao destino traçado ainda quando estava no plano espiritual.

Por outro lado, o desinteresse em completar a graduação ou a inadequação para militar na profissão para a qual se formou pode servir de prenúncio para a mudança que trará a ansiada autorrealização profissional.

Em outras ocasiões, o curso de nível superior ou de educação profissional técnica de nível médio inicialmente frequentado por pressão familiar ou conveniência social acaba correspondendo ao começo de trajetória profissional espiritualmente gratificante.

Em razão dessas costumeiras nuanças e eventuais reviravoltas, deve-se estar atento aos momentos propícios a recuos e avanços profissionais estratégicos.

Hidemberg Alves
Enviado por Hidemberg Alves em 09/01/2012
Código do texto: T3429974
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