De onde sempre vieram o dinheiro para campanhas presidenciais de
todos os partidos?
 
     Sempre gostei de ler e participar da vida política do meu país, mas sempre questionei de onde viria tanto dinheiro para as campanhas de senadores, deputados e presidentes. Quantos panfletos, faixas, banners, muitos bem caros que se usam nas campanhas.
     Agora sabemos de onde sai o dinheiro, da Petrobrás, dos empresários ricos e aliados, a cada partido, e dos cofres públicos.
     E ainda fica a pergunta, se não poder mais aceitar o dinheiro das empresas particulares de onde sairá o dinheiro para as futuras campanhas?
     O brasileiro não é idiota, nós sempre imaginamos de onde sai tanto recurso para campanhas nas eleições.
     Agora os adversários caem matando em cima de somente alguns partidos, como macacos, escondem o rabo. Sempre foi assim, igual. Não somos palhaços, mas alguns ainda acham que há partidos políticos “inocentes”, se houvesse não precisaria haver política aonde se gasta fortunas em campanhas.
 
    Como seria a divulgação, e o aliciamento? Pois somos todos aliciados, cada um com o seu pensamento e ideal, mas aliciados pela panfletagem, promessas, belos banners, discursos ideológicos e futuristas de salvadores da pátria, do estado, do município, da cidade.
     Fazer todos fazem, e tem que fazer, porque foram eleitos para realizar as reivindicações e necessidades do povo e, o povo fica de cima cobrando suas necessidades, então não há como fugir, os eleitos são na verdade funcionários.
     O país, estado, município é como se fosse uma empresa como qualquer outra, aonde os gestores têm que ter competência, e são também regidos por um grupo de pessoas também eleitas, como prefeitos e os vereadores nas prefeituras, no país os três poderes; judiciário, executivo e legislativo, estados governos e os deputados.
     Para governar há por trás uma equipe competente ou não, que em reuniões, aprovam leis e projetos e vão atendendo as necessidades no contexto político de uma nação, um estado, uma cidade.
     Pois bem, voltando falar em eleições, há também um projeto grandioso por trás dos candidatos e o dinheiro para financiar sai de algum lugar. Então provoco a reflexão, de onde sempre saiu o dinheiro para campanhas milionárias, principalmente para os partidos maiores. Do próprio bolso é que não foram, há toda uma articulação projetada por trás de cada eleição e candidato evidentemente.
     Antigamente havia somente dois partidos, imagine agora com vários partidos, e ainda querendo inventar mais. As despesas dobram, principalmente para presidentes e senadores. Chega uma hora que o tesouro nacional não aguenta, e o dinheiro sai é das empresas públicas e empresários, dos cofres públicos e doações.
     Ou é assim ou não haverá eleição. Detesto a hipocrisia e falta de discernimento para enxergar a realidade. Detesto política, mas fico de olho em cada detalhe, cada articulação dos partidos, cada articulação de cada adversário, forçando a barra para a falência um do outro. Imagine agora o país com vários partidos. Porque existe política no planeta? Talvez fosse mais lógico a gestão do país fosse feita por pessoas concursadas, e fosse exonerada caso tivesse má gestão.
     Ganhamos todos o direito de votar, bato palmas, que belo, escolhemos um candidato entre vários e pronto. Mas somos todos manipulados, por biografias distorcidas dos “salvadores da pátria”, uns até que dão certo, outros nem tanto. No tempo do militarismo, havia as mesmas corrupções e tínhamos que ficar calados ou íamos presos por difamação.
     Quando Tancredo Neves morreu em Minas, tivemos que ficar calados dentro de casa porque a polícia saiu para as ruas prendendo alguém que iniciasse alguma manifestação. Eu ainda morava em Minas e na minha cidade a gente acreditava que ele havia sido assassinado, chegavam a cogitar que o vice queria o poder, ou algum General revoltado por causa da democracia ter enfim chegado ao Brasil
     Me lembro ainda quando havia apenas dois partidos no Brasil, Arena e PMDB, era a mesma coisa que é hoje, o movimento e articulação dos dois maiores partidos, a briga, troca de acusações, ofensas. Até as pessoas normais eram inimigas ferrenhas em tempos de eleições. E não adianta nada, em toda disputa seja que categoria for, sempre há o perdedor ofendendo e chamando o outro de ladrão e outras coisas mais, e muitas vezes, ambos usaram dos mesmos recursos para competirem, patrocinadores, recurso público, etc.
Sempre haverá em qualquer competição, porque infelizmente política também é competição, vale lembrar que os primeiros interesses humanos são sempre primeiro o ego pessoal de realização intrínseca ou extrínseca.
     De uma coisa agora temos a certeza, com a liberdade de imprensa ficamos sabendo de todas verdades e mentiras. Conquistamos enfim uma coisa neste país, não esconder mais debaixo do tapete o lixo e articulação que há por trás do pano de fundo da política brasileira.
     Mesmo assim, e ainda assim, sabemos que as divergências é um esconde-esconde de cada lixo próprio que há em tudo e em todo comportamento humano.
     Ficamos aqui torcendo para que o povo não sofra ainda mais por causa de brigas internas entre partidos. O Brasil precisa continuar, retomar a economia, seguir em frente.      Que os governantes atuais, encontre o caminho para conter a inflação que está dando alerta, enfim que não volte a recessão que tivemos tempos atrás com tanta gente desempregada e empresas fechando portas.
     Que Deus abençoe e proteja a todos os governos de todos os estados, independentemente de partido. Porque atrás de um partido há o bem estar de uma nação.
 
QUE DEUS ILUMINE O NOSSO BRASIL E O INCONSCIENTE COLETIVO PARA O RUMO CERTO...QUE O INTERESSE DE UMA NAÇÃO ESTEJA EM PRIMEIRO LUGAR,
NAO UM ELOGAN
PORQUE NUNCA SABEMOS O QUE HÁ DENTRO DE UMA SALA DE REUNIÕES...DO VERDADEIRO INTERESSE DE UM GRUPO SELETIVO DE PESSOAS.


 
 
Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 19/04/2015
Código do texto: T5212391
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.