Meus textos despertaram a fúria de algumas pessoas.
 
Nos comentários os não-autenticados insultam e agridem, ressaltando um sentir bastante doentio.
Conforme falei a um amigo o qual disse que sou um imbecil, eu posso ser um idiota ou não, porém o fato de discordar, nutrindo uma opinião política diferente, não define a questão.
Felizmente ele, um recantista sagaz, admitiu que pisou na bola.
 
Vale esclarecer que não concordarem comigo nenhum mal faz, mas me ofenderem, destacarem idéias bobas e irracionais, sempre realçando uma verdade absoluta a qual inexiste, mostra a estúpida intolerância, indicando uma enorme pobreza de conteúdo.
Também os recantistas autenticados lançam deselegância.
Os implacáveis sabichões insinuam que eu escrevo bobagens.
 
Prometo que vou insistir defendendo minhas opiniões.
Aprovo os debates, adoro as polêmicas, avançarei confiante.
Volto a pedir que sigam alimentando suas doces ilusões as quais negam os fatos, porém não utilizem o verbo rude e grosseiro.
Atenção! Merece levar a deseducada criança palmada na poupança.
 
* Tudo começou em 2013, eu esclareço abaixo.
Mas o inconformismo insano virou um estranho hábito após divulgarem o resultado de 2014, confirmando a reeleição.
Disseram que os miseráveis nordestinos elegeram Dilma.
Esqueceram que Aécio, o candidato voador, perdeu em Minas.
Ele não agradou seu povo, queria conquistar o país? Pode, Zé?
 
Iniciando 2013 o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, veio ao Brasil tentando convencer Dilma a mudar detalhes da lei de petróleo definida em 2009.
Washington, sempre sonhando monopolizar nosso petróleo, não gostou das vantagens que o Brasil desfruta depois da empresa Petro-Sal.
A resposta negativa de Dilma irritou demais os ianques. Piorando a relação, a presidenta denunciou, com firmeza, a espionagem americana que estávamos sofrendo.
Eles não engoliram nossa rebeldia.
Aumentando a ira o fato do Brasil compor o BRICS (grupo econômico de países emergentes) consideraram uma provocação, jamais perdoada pelos EUA e aliados.
 
Coincidentemente, não demorou um mês, aconteceram os badalados protestos que nasceram dizendo questionar o aumento dos ônibus na capital paulista.
A popularidade de Dilma despencou, nunca mais riu a guerreira.
 
Lendo essa parte, aposto que vocês, os sabichões, nem sequer ouviram falar sobre as ocorrências citadas. Ou vocês já conheciam?
Tudo pode ser uma simples coincidência, entretanto parece inocência supor que os indignados, de forma espontânea, estariam almejando dar uma nova cara ao Brasil.
Acorda, Zé! Quase nada aqui é espontâneo.
Eles costumam empurrar peixe como se fosse picanha quando desejam enganar. Lá fora, objetivando monopolizar nossa preciosa riqueza, talvez esteja a grave explicação desse atual burburinho.
 
De repente vários almofadinhas lotando as ruas (não existe pobre nos protestos) afirmando que Dilma Rousseff, sem cometer qualquer crime, precisa abandonar o poder?
Surgiu o juiz artista e sua esposa tucana (ótima advogada do PSDB), prêmios absurdos, incríveis arbitrariedades, um monte de argumentos negando o Nordeste hoje menos miserável do que era antes (durante o governo FHC, favorável a Aécio Neves).
 
Como rejeitar os êxitos do país nos últimos treze anos?
Como convencer a galera de que, caso Lula e Dilma desapareçam, o Universo vai melhorar, pois os mesmos nomes os quais nunca fizeram coisa alguma beneficiando o país, dessa vez, trarão empregos, darão comida, permitirão as mil rosas alcançando a Chapeuzinho Vermelho?
Opa! Por que eu fui escrever “vermelho”?
Nessas complicadas horas, os sabichões, obedecendo a Obama e aos golpistas de lá, patrocinando a vil trama cá, jamais admitirão minha despretensiosa falha.
 
Calma, Zé!  Perdoa!
Foi um simples vacilo.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 25/03/2016
Reeditado em 27/03/2016
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