A Razão esquerdista.

Autor: o psiquiatra Lyle Rossiter.

As causas psicológicas da loucura política.

O livro é horrível, não desenvolve uma análise com critérios científicos, a reflexão fundamenta tão somente na palpitologia e no delírio do pensamento de um neofascista.

A ideia que alguém por ter uma estrutura psicológica de esquerda é doente, só um intelectual que vive a psicopatia em sua manifestação direitista poderia escrevê-lo.

O conceito fundamental, de um Estado político, neoliberal que não intervém na econômica de mercado, o que significa que as regras do jogo, podem ser definidas pelo capital.

Em síntese defende concepção do desenvolvimento econômico, com a concentração da renda, o domínio com a subjugação operaria, sadio seria o proletário e o conjunto da sociedade que não questionassem os fundamentos da acumulação da riqueza.

No mundo social político existe duas formas de riquezas, uma natural, a outra artificial, as riquezas artificiais são as produzidas pela força do trabalho proletário.

Com efeito, o mundo industrializado, o minério na natureza não produziria riqueza, mas transformado em bem de consumo como o carro, possibilitaria a produção da riqueza.

Mas como concentra a riqueza, por meio da única fonte de produção da mesma, o uso do trabalho na criação dos bens materiais. Portanto, quando o trabalho coletivo produz qualquer objeto o resultado é o nascimento da riqueza. A principal contradição do neliberalismo, o trabalho é coletivo, a concentração não.

As outras formas de riquezas são artificiais, mecanismos não fundamentais a produção e concentração. Entretanto, qual o mecanismo indispensável para entender o fenômeno riqueza e pobreza, pois o esquerdismo regra geral é um fenômeno de recusa à própria miséria.

Necessário entender a etimologia técnica, empregada no desenvolvimento capitalista, o que se denomina de mais valia, cujo significado, o trabalhador vende a força do trabalho, no entanto, o valor pago não corresponde o preço real.

As diferenças possibilitam a formação das riquezas, que torna uma ação legal pela instituição do Estado, o que na prática é roubo, desse modo, o burgues é essencialmente criminoso.

Com efeito, absolvido pela institucionalidade do Estado. Portanto, determinando leis favorecendo as relações cumulativas, quando os fundamentos são legais apenas institucionalmente.

Motivos pelos quais, quem entende de economia busca o Estado como instrumento para viabilizar seus interesses econômicos.

Desse modo, reagir a uma ação institucionalizada de crime é uma doença mental? Como propõe o autor do livro. O mais absoluto delírio de um escritor fanático e ignorante com ideologias neofascistas.

Para Rossiter todo esquerdista que manifesta contra o domínio, tem uma estrutura de mente doente. Com efeito, padrão de comportamento anormal, com se o esquerdista fosse de esquerda por desvio de ordem de personalidade, por ser um psicopata.

O autor é absolutamente delírico, trabalha com fundamentos de uma psicologia fascista, sustenta sua ideologia descrevendo supostas teses de padrões comportamentais de um homem de esquerda.

Formula, portanto, o mapeamento das crenças de um esquerdista de suas ações e procura comparar com falsos dados científicos de supostas patologias humanas.

Classifica os esquerdistas como memórias de distúrbios, ao não aceitarem o neoliberalismo, muitas economias avançadas que defendem o liberalismo social, incluindo o Norte da Europa, Inglaterra, Japão, Correia do Sul, não aceitam o neoliberalismo puro, então todas essas civilizações seriam psicopatas.

Dessa forma, percebe-se o quanto o livro do autor não tem nenhum fundamento científico. Portanto, apenas o comportamento neoliberal não enquadraria em modelos psiquiátricos de distúrbio de memória.

Entretanto, não imaginam que a ideia de Rossiter é apenas dele em referência as acepções de esquerda como doença.

As burguesias brasileiras e mundialmente os neoliberais pensam exatamente desse modo, parte significativa do congresso no Brasil tem exatamente tal acepção das mentalidades políticas fundamentadas no domínio do neoliberalismo.

O verdadeiro motivo do golpe institucional dado em 2016 pelo parlamento, cuja maioria defende os princípios do neoliberalismo, desenvolvimento econômico, sem distribuição da renda.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/04/2016
Reeditado em 03/05/2016
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