Uma comparação epistemológica entre os pensamentos filosóficos de Kant, Fichte e Schelling.

Kant 1724-1804.

Fichte 1726-1814.

Schelling 1775-1854.

Hegel 1770 1831.

Kant para o conhecimento poder existir, fundamental que exista o eu, denominado como sujeito, sendo o referido formulador da consciência.

Portanto, não há consciência sem sujeito, tão somente o eu é capaz de produzir o conhecimento, desse modo, o sujeito por meio do cérebro é capaz de produzir o conhecimento, tradição platônica do idealismo alemão.

Desse modo, é o sujeito que organiza o conhecimento do objeto, sendo que o referido de algum modo encaixa na percepção da memória.

Qual a diferença fundamental entre Kant e Fichte, o último transforma o eu kantiano como princípio criador, o eu cria o conhecimento, a partir da realidade percebida.

Com efeito, Fichte funda epistemologicamente o idealismo alemão, qual o seu grande erro além de ser um idealista, a ideia que a realidade é objetiva.

Portanto, tudo que for exterior ao homem, o que for entendido pelo não eu, criado pelo homem. Fichte não entende esse mecanicismo como idealização ideológica.

Schelling procura explicar tal referência, como se dá a existência do mundo real, a produção das coisas a partir do mundo real.

Schelling discorda de Fichte a realidade exterior não é produto imaginário do eu. Portanto, sustenta a existência de um único princípio ou seja uma inteligência exterior ao próprio eu, que rege todas as coisas.

Esse ideia manifesta de forma explicita em todos os níveis, alcançado sinteticamente a razão evoluída.

Inteligência concebida em nível de senso comum como ideologia da existência de deus, posteriormente princípio herdado por Hegel como espírito universal.

Portanto, manifestado na história dialética do mundo, o terceiro momento da formulação do grande pensamento idealista alemão.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/09/2017
Reeditado em 13/09/2017
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