CANTOCHÃO

Eu jamais deixarei de cantar o amor..

Seria... como amputar uma parte de mim!

Posto que me permeia... seja aonde eu for

Eu o semearei...qual se replanta um jardim.

Eu o rejubilarei no infinito do tempo...

E a todo momento dele farei oração!

O pulverizarei pelos quatro ventos...

Pelas trincas que o tempo fez no meu coração.

Nas lacunas das idas...no interior das feridas...

O amor me dá vida!- é ungüento eficaz!

E não há contra tempo, ele é meu fermento!

Que me faz só crescer...com a alma em paz.

Eu não renunciarei ao meu renascimento

Ele é meu canto-"chão"...o meu grito tenaz.