SONETO AO POETA MORTO

Publicado por: José Carlos De Gonzalez
Data: 26/11/2007

Créditos

Texto - soneto - Soneto ao Poeta Morto - Texto, interpretação e sonorização de José Carlos De Gonzalez. Não há música de fundo.
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.

 

 

 

SONETO  AO  POETA  MORTO

 

 

Pouco importa seja excêntrico ou louco,

Ou se a sua vida trouxe expectativa...

Mas pelo que veio, nunca seria pouco

O resultado da retrospectiva.

 

Poeta que não mais produz, não acrescenta

E é por esse fato, (da obra estancada,)

Da poesia transcrita, de luz ou doente,

Da roupa a rigor, letras alinhavadas.

 

Dá-se o interesse: o sagaz detetive,

Ousado e inclemente, assalta as gavetas

Em busca da história, de um fato incrível...

 

Porém, o poeta, que agora não veta

A bisbilhotice banal e horrível,

Faz parte da escrita da arte completa.

José Carlos De Gonzalez
Enviado por José Carlos De Gonzalez em 06/11/2007
Reeditado em 06/11/2007
Código do texto: T726283
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.