Prisioneiros de nós mesmos
Do tirano amor cristão
Chora o ego enclausurado
Afagado em tristes mãos.
Enquanto brilha a luz do dia
Toda dor se faz ausente
Quando a noite lhe agonia
O pecado está presente.
Grita o corpo os seus apelos
Pela fome a que o condeno
Faz protesto erguendo os pelos
Louco, torpe, obsceno.
E o diabo em tuas calças
Sem querer me guia as mãos
E ao morrer, pedir chorando,
esgotado, a deus perdão.