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Caros Leitores

Nasci no dia trinta de novembro de 1961 e,  no ano de 2002, publiquei esse livro. Agradeço a Deus, pois Dele, provém toda Benção. Agradeço também, a toda minha família e amigos, primeiros ouvintes e leitores, muitas vezes fontes de minhas inspirações.
Especialmente, ao meu avô materno, José Alcântara Bourguignon, autor das mais lindas e inesquecíveis poesias que tive o privilégio de ler, por deixar-me uma das melhores heranças: a Arte Poética.
E, finalmente, a vocês, caro leitores, que, lendo esse livro, viajarão comigo pelo fantástico mundo da poesia!
Por muitas vezes, guardei meus poemas por achar que bastaría-me, simplesmente, tê-los comigo. Entretanto,
certas coisas, que vêm do mais profundo de nossas almas, não podemos conter.
Nestes poemas estão momentos da mais intensa angústia, bem como outros, da mais intensa alegria, que marcaram minha vida de menina, e, também, minha vida de mulher.
Em nenhum deles há rimas forçadas. Todos são tão profundos, que foram surgindo assim, como num passe de mágica. Às vezes, eu era tomada pela inspiração nos mais diversos lugares e nas mais diversas situações. Era muito difícil conter-me quando não havia uma caneta e um papel sequer por perto.
Coisas da inspiração, creio; e, ultrapassados ou modernos, tórridos ou frios, sonhadores ou realistas, mansos ou rebeldes, garanto que meus poemas são espontâneos.
Torço, para que você, caro leitor, identifique-se de alguma forma com algum deles e que, desprovido de qualquer senso que não seja o do sentimento, entenda a minha poesia.
Para os que surpreenderem-se com o meu primeiro passo, explico: das artes, a mais momentânea e irreprimível é a da poesia. Assim, não há poeta que não seja imprevisível e, muito menos, poeta que se contenha.

Apresento-lhes, portanto, ESTRELAS MINHAS!

Um abraço à todos!

RÚBIA BOURGUIGNON
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PREFÁCIO

"ESTRELAS MINHAS", na visão do Poeta OLÍMPIO VIEIRA NETO.


Ela chegou em minha casa com uns rascunhos e uma vontade enorme de publicar o seu primeiro livro, transferindo-me a responsabilidade desse prefácio, o que só aceitei porque descobri que ela é ótima, tanto no estilo existencialista e lutador quanto pelo amor, tão necessário na vida de um poeta.
De sentimento apurado, Rúbia vê a necessidade de se expor, de transformar o mundo em seu lar e de fazer com que a poesia, obra de sua realização interior, navegue pelas avenidas dos leitores:

"... Ser poeta é ser assim:
É tirar d'alma, das entranhas,
Um mágico que tranforma
As lágrimas em escritos."

Ela luta, acima de tudo, pela liberdade do seu coração; mostra originalidade e realidade nas palavras, compromisso consigo mesma e uma busca incondicional à liberdade de ser mulher:

"...Afinal?!... Quem me compra essa mulher?"

Caros leitores, prestem muita atenção à sensibilidade desta mulher. Existe nela a construção de uma pessoa e, tijolo por tijolo, observo um jardim de rosas, uma música suave, que hoje soa e ressoa em meus ouvidos.
Este livro é um lindo caminho para Rúbia, um misto de busca e beleza, felicidade e tristeza; é feito de pequenas obras-primas, que nos mostram o encanto que nos engrandece e, às vezes, a realidade que fere.
Nos poemas " O Protesto do Mestre", " O Despertar do Mestre", "A Rendição do Mestre", observamos a grandeza de uma inspiração madura, num clímax que une o coração ao sentimento. Não citarei trechos desses poemas, pois cada palavra dita é elemento fundamental à vida e eles não nos passam despercebidos.
O estilo de Rúbia, repito, é a luta interior, imprevisível e sensível. Sua poesia é farta, tem carisma, espadas, flechas e um " Amor Guerreiro":

"... O meu amor é lindo e imprevisível,
É tão forte, completo e tão sensível,
Resignado e exigente no querer..."

"Estrelas Minhas" não é só de Rúbia, mas, também, de todos nós, queridos leitores, que cantamos o amor, a sensibilidade, o companheirismo; em suma, que cantamos a " Santa Loucura", que nos faz cada vez mais fortes, em busca da felicidade, da poesia falada, do sofrimento puro e da melodia dos abraços, que nos tornam sábios, loucos, mas felizes:

"... Pois loucura ainda maior,
É perder-se no passar do tempo,
Fingindo que não se é... Só!"

O poeta Jorge Luís Borges dizia: "... Não quero passar o resto da minha vida corrigindo rascunhos!"
Pois bem. Vejo nessa poetisa a mesma ansiedade e vontade de lutar pelo espaço literário, que observo maduro:

"... Não suporto mais viver assim,
Em um papel, expressar minha dor.
Quero ter alegria sem fim,
Quero, em minha vida... Cor!"

Sendo assim, poetisa camarada, sua poesia tomou pé na vida.
A sua caminhada não é mais solitária; foi sua, foi minha e, hoje, é de todos nós.

" Cante o canto dos inocentes(mas não ingênuo) dos corações que a cercam...
Voe com as asas das canções, sem medo de ser feliz...
Caminhe pelo caminho da felicidade...
Cuide do carinho, cuide de você, cuide do sonho e da realidade!"

Bem-vinda, Rúbia! A casa é sua!

Poeta Olímpio Vieira Neto