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Perfil

Mark Brunkow natural de Curitiba – PR, portanto curitibano. Mas não um curitibano qualquer. Um típico, daqueles que realmente falam “leite quente” e que se pode atribuir todos os adjetivos que cabem a um “curitiboca” clássico. Tímido, fechado, calado, arrogante, metido, esnobe de inteligência mediana e beleza singular.
Não possui emprego, o emprego é que lhe possui. Completou apenas o segundo grau e sempre em colégios públicos o que explica sua forma de escrita. Não é formado em nada, mas possui formas arredondadas.
Escreve por necessidade, necessidade de expressar seus sentimentos a um mundo que não compreende e que também não faz questão de compreendê-lo. Pelo menos é isto que fala quando lhe perguntam o por que de escrever. Acredita que desta maneira as pessoas irão achá-lo mais culto.
Mas a verdade nua e crua é outra, muito mais simples.
Em uma noite normal de sexta feira sentado em uma mesa de bar, força de expressão sentava na cadeira, completamente só, tomava uma cerveja enquanto olhava a televisão. Passava a novela global Terra Nostra e em um dado momento da trama os personagens de Thiago Lacerda e Jacson Antunes entram em uma peleja armados com facas. Quando estavam prontos para se atacar o personagem de Antônio Fagundes aparece e dá um tiro, com seu revolver, para cima acabando com a peleja.
Foi aí que em sua mente conturbada Mark Brunkow teve um estalo.
- Se esta bala de revolver subiu, terá que descer. Mas onde?
Então surgiu seu primeiro conto, Paradoxo. E desde então ele continua “tentando” escrever textos que aliviem seus pensamentos atribulados.