Através do tempo eu havia esquecido que ele me dera oportunidade de escrever todos os meus sentimentos que estavam presos dentro do meu ser.
Mas o senhor tempo me lembrou que era tempo de fazer meus sentimentos se transformarem em algo.
Um dia lendo o livro Profeta de Gilbran Kalhil Gilbran( uma adaptação de Paulo Coelho),eu devorava o livro com a minha alma, aquelas cartas de Gilbran para sua amada, eu me via escrevendo tudo aquilo era sentimento puro, verdadeiro, solitário, tudo pra mim era simplesmente maravilhoso.
Tive na hora aquela sensação que eu deveria expor meus sentimentos. Depois de lêr alguns dos pensamento de Gilbran e um em especial que fala sobre os poetas, que diz: “Poetas não são aqueles que escrevem poesias, mas todos os que têm o coração cheio deste espírito poético”.
Sentir a nova inspiração voltar, e comecei a minha caça a escritos guardados por muito tempo que estavam espalhados por diversos lugares, cadernos, folha de papel, agenda tudo, e comecei a refazê-lo dando continuidade onde tinha parado por me faltar inspiração para terminá-lo.
O amor foi uma das minhas inspirações, um amor como o de Gilbran pela sua doce Mary, eu já havia amado daquela mesma forma que ele a amou. E de uns anos pra cá o amor poético, doce, e cheios desejos, renasceu neste coração tão cansado de amar e não se sentir amada.
Então eu descobrir que pela linha do tempo eu havia escrito erradamente o momento da minha história.
E que agora não sabia se pelo o futuro arrumaria meu próprio destino. E como arrumaria toda está bagunça que está dentro de mim.
O meu hoje, eu escrevo em forma de poemas. Pois quando os escrevo sou o reflexo da minha alma naquele momento.
Essa sou eu, uma poeta amadora sem nenhum curso literário, mas com uma grande vontade e inspiração de expor meus sentimentos em verso e prosas.
Posso não ter grandes obras, mas tenho grandes sentimentos.
Rita Canuto
