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Uma lagrima nasce em teus olhos
Nos olhos fundos e vazios
D'onde o sentimento deixa de transparecer.
A lagrima contorna teu rosto
E é evidente que já nasceu a solidão
De quem por algum motivo nunca amou.
A lagrima estreita em teu queixo
E balança lenta e perigosamente
Como quem mira-se no desespero.
A mesma atira-se ao chão dos desesperados
Querendo um fim, e recusando-se a assistir
O lamento dorido de quem a muito está sofrido.
E caindo ao chão frio, impenetrável e infértil
Cansa de tentar fazer germinar a semente
Do que se costuma dizer que é amor.
Morre assim a lagrima
Morre assim a esperança
Assim... Morro eu!