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"Talvez eu seja um manuscrito... Leia-me em silêncio..."

Apenas o bucólico grito de agonia da noite de lua cheia pode demonstrar todos os infindáveis paradigmas de minha alma. Até mesmo o brilho da estrela mais reluzente se faz opaco para me sufocar ainda mais nas tristes garras da solidão. Jamais pudera eu saber que, o acalento do lago de pranto que eu mesmo criei, viria um dia a ser o meu leito de morte. Eis a minha vida, ou o que restou dela... Talvez os braços sombrios das trevas um dia me soltem, talvez um dia eu saia de meu sepulcro para ver por uma última vez as lágrimas que as brumas provocam nas rosas. Não me esperes, quem um dia adormece em seu leito de morte, nunca mais acorda à luz da alvorada.