Autores

Perfil

Nasci festeiro, em fevereiro. Era carnaval! Talvez por isso tenha crescido (e ainda cresço) sob o manto da fantasia, sob a luz do lúdico, da alegria sem fim. Nada era óbvio, só a liberdade em ser criança. Uma infância na essência! Ainda hoje nada é óbvio.
Até que conheci as palavras. Os sentimentos eu já os tinha, graças às prematuras cantorias de minha mãe... Foi sede e água se encontrando! Desde então estou sempre em buscando um atalho, esperando um desvio que me leve a novas palavras. Ah, as palavras: amo tanto as palavras, tal qual Pablo Neruda, que revelou amá-las também, quando disse: “Amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as... Amo tanto as palavras... As inesperadas... As que avidamente a gente espera, espreita até que de repente caem ...”
E assim vou vivendo, entornando cálices de palavras, silenciosas ou não! Mas sempre lindas. Todas! Queria ter poemas para todas, porque sonhos para elas não me faltam.
E assim vou vivendo, pois é assim que vivem os amantes das palavras!

Flavio