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QUEM SOU EU?
Seria muita pretensão minha querer responder a esta
pergunta ancestral. Não sei quem sou e, para falar a
verdade, não quero muito saber. Não vejo, simplesmente,
como estas questões existências possam melhorar a minha
vida. Então para que se estressar, não é mesmo? Sou
aquilo que penso que sou-e olhe lá! Uns discordarão e
então eu terei que retrucar que ninguém entende mais da
minha vida do que eu mesma. Mas não tenho muita certeza
do argumento. Pois comecemos com o meu nome Andressa
Francielli Willemann Rocha. O prenome é do latim. O
sobrenome Willemann é alemão e Rocha é português mesmo.
Com o indefectível dois L no Francielli para encomodar.
Para alguns, porém, não sou nada disso. Virei apenas a
garotinha mimada da mamãe, para a maioria dos que me
lêem. Para os amigos me chamo Andressa, os mais íntimos
me chamam de Andy, ou de Andrê que sinceramente não
gosto. Minha primeira lembrança é de 2001. Depois as
coisas ficam confusas até 1998. A partir de então eu sou
capaz de lembrar de quase tudo: morte do Papa, explosão
das torres gêmeas, guerra no Iraque, etc. Só não sou
capaz de lembrar do rosto das pessoas. Portanto se um dia
você me encontrar na rua e eu não o cumprimentar, me
desculpe. E saúde, caso você espirre. Já escrevi em algum
lugar que sou uma mistura “implosiva” de alemães com
brasileiros. A verdade é que, ultimamente a alma alemã
tem imperado (teimosa). Na reserva fica a alma
brasileira. Já quis ser igual ao Albert Einstein. Depois
igual a Angelina Jolie. Antes disso, eu quis ser a mulher
maravilha, depois igual a Adolf Hitler. Já quis ser como
o Indiana Jones e os Power Rangers. Já quis ser como a
minha mãe. Nada deu muito certo, confesso. Daí eu me
toquei (o óbvio das obviedades!) que eu não tinha
capacidade para ser ninguém senão eu mesma. Há quem dia
que está dando certo. Já tomei remédio para cólica, dor
de ouvido, gripe, dor de cabeça, dor muscular, picada de
abelha, e até para um pneumonia que eu não tive. Parei
com isso. Não tomo mais remédio para mais nada e minha
vida vai bem, obrigada. Mas não sei porque estou dizendo
isso, ou talvez eu saiba. Não sou uma leitora apaixonada,
é raro eu me apegar a algum livro. Meu ouvido para música
não é muito bom, mas eu me esforço. No pior das hipóteses
sei do que não gosto: rock pesado. Já por outro lado, sou
fã de Harry Potter. São Paulina, paranaense da gema e
Kobe Bryant é o meu ídolo, meu peso é 59, mas já foi
menos. Sou isto e sou mais, muito mais. Mas, hoje em dia,
quem é que tem paciência para descobrir do outro, não é
mesmo? Por isso eu posso ser divertida e interessante
para alguns e ignorante e idiota para outros. Quer saber?
Eu sou mesmo é uma pessoa que gosta de olhar as ondas
batendo nas pedras, indo e vindo, tentando nos mostrar a
liberdade e seus limites e a eternidade que não nos és
compreensível! ._.