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E Olá, queridos
Sejam bemvindos a esta página.É um privilégio um acesso assim tão especial num site como esse que reúne as pessoas mais magníficas e de produções tão magnificantes também, diga-se de passagem. Por tudo isso v. é bem vindo, bem vinda. Eu sou baiana de Alagoinhas, cidade do interior, uma graça. Escrevo desde pequenininha, nove, dez anos e já andei publicando alguma coisa em minha cidade. Comecei com um folheto mimeografado na faculdade: Suaves Delírios, e eram poesias lírico-eróticas, travessuras de quase adolescente. Depois, com a parceria da UNEB - Universidade do Estado da Bahia, cujo reitor na época me emprestou o seu cavalheirismo e sensibilidade, Dr. Edelzuíto Soares, caso contrário não teria conseguido tamanho apoio e a quem faço toda a questão de lembrar e dizer o nome onde quer que eu vá-, lancei um título mais organizado graficamente. Chamei-o de Profundamente, numa ingênua homenagem a um grande escritor brasileiro, João Cabral de Melo Neto, lembram-se de seu poema Profundamente? Pois é. Foi uma festa muito bonita o seu lançamento aqui em Alagoinhas. Na época, 1983, eu ainda trabalhava como educadora da rede pública municipal e todos os meus alunos foram assistir e participar do recital.
Algum tempo depois escrevi Há Um Sorriso No Fim Da Rua. Tudo isso numa década que considero muito forte culturalmente em Alagoinhas, anos oitenta. Escrevi também De Peito Aberto. Nessa época nós gritávamos poesia no meio da rua, em quase todas as praças de nossa cidade, José Olívio, meu querido amigo-irmão na arte de escrever, um dos poetas mais militantes em nossa terra e em toda a região da Bahia, Altamiro Lyra, outro maluco, enorme artista, jornalista e comunicador. Éramos meio loucos por arte, não somente pela arte que fazíamos, tínhamos sede de movimentos artístico e literários e íamos atrás de patrocinadores que nos apoiassem. sempre achávamos, graças a Deus e a estes homens empresários de nossa Alagoinhas, pessoas sensíveis, de alma nobre que, por serem também apaixonados pelo exercício da criação, não fazem - e não faziam - resistência quanso os procurávamos.
Dia desses lancei mais um trabalho, o Não Pare Na Pista Dos Sonhos Perdidos. O interessante é que me identifico mais como escritora, ao invés de poetisa. escrevo muito. E leio também, sem dúvida, não é, não dá pra escrever e não ler.
Com muito carinho eu deixo um abraço aqui pra todos vcs.