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Perfil

Sou Thomas Saldanha, neto do poeta e cordelista Zé Saldanha, de quem herdei, por mercê de Deus, o dom da poesia.
Escrever é como um combustível para a minha vida, e ousando parafrasear Clarice Lispector, ouso dizer: “Só me sinto vivo quando escrevo, quando não o faço me sinto morto".
Amo a natureza, sobretudo o sertão, as noites embaladas pelo canto das corujas e pelos maracás das cascáveis. As festas de padroeiro, as chuvas que ressuscitam o cenário da caatinga, a sangria dos açudes, o desfile das lavadeiras a equilibrar suas enormes trouxas de roupa na cabeça, rumo ao rio.
Sou afeito ao universo místico do matuto, suas rezas, ladainhas, devoções... Gosto daquilo que não se toca e, no entanto existe, indubitavelmente, para a criatura que crê em Deus como força motriz da vida, neste ou em outros planos.