CLIVE STAPLES LEWIS

CLIVE STAPLES LEWIS

Conhecido com C.S. Lewis - (1898 -1963)

Clive Staples Lewis, também conhecido entre seus amigos como Jack, nasceu em 29 de novembro de 1898, Belfast, Irlanda do Norte.

Em setembro de 1908, Lewis foi matriculado na escola, em Wynyard, em Hertfordshire. Mais tarde, ele se referiu a essa escola, por causa dos maus tratos recebidos, como “Belsen”, fazendo um paralelo ao campo de concentração alemão da Segunda Guerra Mundial. Lewis deixou ‘ Belsen” em junho de 1910, e em setembro foi estudar no colégio Campbell, em Belfast, perto da sua casa, onde permaneceu até novembro, quando teve que abandoná-lo, ao desenvolver sérias dificuldades respiratórias.

A partir de 1911, na Inglaterra, iniciou seu ciclo de estudos em várias escolas: Cherourg House, até 1913. Durante esse tempo ele abandonou a fé cristã. Passou pela Malvern College e estudou no University College, na Universidade de Oxford.

Com o começo da Primeira Guerra Mundial, ele se alistou como voluntário no exercito Britânico. Foi comissionado como tenente, no 3º batalhão de infantaria; quando chegou à frente da guerra completava 19 anos. Foi ferido em batalha. Ele se recuperou e retornou ao exército em outubro, sendo nomeado para servir na Inglaterra e deu baixa em 1918.

Nos seguintes anos retornou seus estudos em Oxford, onde se especializou em literatura grega e latina, e depois em filosofia e tornou-se professor adjunto onde permaneceu durante vinte e nove anos, até ir lecionar, em 1954, no Magdalene College, Cambridge, onde conheceu o sul africano J.R.R. Tolkien, professor em Oxford, que foi seu grande amigo por toda a vida.

Ateu desde a adolescência, Lewis veio a se converter, em primeiro lugar, do ateísmo a uma simples fé em Deus, no ano de 1929, depois de ser desafiado por perguntas muito sérias nas aulas de filosofia. Descreveu sua conversão com as seguintes palavras: Cedi enfim (...), admitindo que Deus era Deus, e ajoelhei-me e orei talvez naquela noite, o mais deprimido e relutante converso de toda a Inglaterra. Não percebi então o que se revela hoje a coisa mais ofuscante e óbvia: a humildade divina que aceita um converso mesmo em tais circunstâncias.

Então ele começou a ler o novo testamento em grego. Em 1931, Lewis se tornou, em segundo lugar, um cristão. Em setembro, teve uns longos conversos sobre o cristianismo com seus amigos J.R.R. Tolkien e Hugo Dyson, ambos cristãos devotos e intelectuais. A discussão daquela noite foi muito importante, provocando o evento que ocorreu no dia seguinte. Lewis foi passear de motocicleta com seu irmão, warnie, e foi levado ate whipsnade numa manha ensolarada. “Quando partimos, eu não acreditava que Jesus Cristo e o filho de Deus, e quando nos chegamos ao zoológico, eu já cria”. “Ele escreveu a um amigo: “Acabo de converter-me da crença em Deus a crença definitiva em Cristo- no cristianismo” “. Ele disse depois:

“Um homem fosse meramente um ser humano e dissesse às coisas que Jesus disse não seria nenhum grande mestre de moral. [...] Ou ele seria um lunático... Pode descartá-lo como um louco, ou pode cuspir nele e mata-lo como se fosse um demônio; ou então, pode cair de joelhos e chama-lo de Senhor e Deus. Não me venha com qualquer tipo de baboseira paternalista, dizendo ter sido ele algum mestre de moral. Ele não nos deu essa alternativa. E nem pretendia dar.”

Doze dias mais tarde, ele escreveu: “as conversões ocorrem de todas as maneiras possíveis: algumas bruscas e catastróficas (como as do apostolo Paulo, Agostinho ou Bunyan), outras muito gradual e intelectualmente (como a minha)”. Logo após a sua conversão ao cristianismo, c.s Lewis escreveu The Pilgrim`s regress [o regresso do peregrino] e, depois, surpreendido pela alegria- obra considerada um dos grandes clássicos da espiritualidade cristã, o primeiro em 1933 e o segundo em 1955, ambos sobre sua experiência de conversão.

Um cristão para todos os Cristãos

Lewis era muito modestos em relação a vida devocional. Ele gostava de dizer: “não sou como os místicos, aqueles que sobem a montanha para orar. Sou alguém que esta no sopé da montanha. Eu não estou muito alto, nem la embaixo. Vivo no meio da montanha, como um cristão normal. Lewis achava que a submissão a vontade de Deus é mais importante do que fazer grandes façanhas na oração.

Ele era um cristão praticante, que orava, paciente e persistentemente, fazendo o bem. Não era um teólogo profissional, mas era, em suas palavras, “apenas um cristão comum, tentando pensar com clareza”, que buscava evitar as disputas entre as diferentes igrejas, por crer que Deus o colocara na linha de frente, onde o cristianismo enfrenta o mundo, e não por de trás delas, onde o cristianismo enfrenta o mundo, e não por de trás delas, onde uma guerra civil assola os cristãos. Sua tarefa era a de defender o cristianismo puro e simples, e não qualquer igreja em particular, demonstrando a sua prioridade racional do cristianismo sobre todo e qualquer entendimento da realidade. Apesar de sua enfermidade, ele continuo a ler os livros novos e rele-los, coisa que ele tanto amava. As 17:30h do 22 de novembro de 1963, o irmão de Jack , Warnie ouviu um estrondo e encontrou Jack inconsciente. O famoso escritor morreu poucos minutos depois.

Marcio Jose Schali

Escritor, Jornalista e Historiador, membro do Instituto

Histórico, Geografico e Genealógico de Campinas - IHGGC

Marcio Schali
Enviado por Marcio Schali em 23/04/2017
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