Diferenciando índoles por princípios meus.

Falar sobre o modo como penso, seria de fato, assunto de louco ou para " o mais reservado".

Não sei como seria a experiência de encontrar outrem ao ocaso por acaso tendo o mesmo pensar que eu. Realmente seria um acontecimento abstrato aos aperfeiçoamentos.

Quando vejo-me refletir em águas rasas, que, acabo por pisar em infinitas calçadas, ruas, esquinas... Vejo-me presa dentro de um universo inimaginavél. É como se fosse feito para me amargurar e me fazer lembrar sempre: " Voçe não é o que esta vendo!".

As pessoas costumam me dizer que sou diferente. Mas que maldito diferente é este? Isto entorpece minha cabeça de forma tão abrangente que, paro para pensar e me consumo de pensares como: " E se eu não estiver sendo eu verdadeiramente?" " E se por algum momento eu deixei de mostrar minha essência ao mundo por conta de algo ou alguém?".

Frequentemente, elas atormentam-me e me deixam aos nervos por pura imaginação. Nesta imaginação, me encontro a um quarto fechado, paredes escuras, mas não são pretas. São escuras. E há ao final do quarto uma porta. Rodo durante horas este quarto tentando achar a chave para a saída. Mas, acabei por me consumir de outro pensamento: E se a chave for eu mesma?"

Durante algumas noites que se passaram, pus-me a pensar incansavelmente sobre isto. Não irei sossegar enquanto não achar minha verdadeira essência. Dentro dos momentos mais requisitados por meu cérebro, eles preferem os momentos em que estou a sós. Eles me irritam por me fazer quere-los sempre. Mas ja sei o porquê.

Sabe, tem muitas pessoas que preferem os momentos em que estão propriamente apropriadas a se manterem sozinhas por algumas horas. E, o que mais me atrai nisto, é o fato de que, elas se sentem bem. Elas se sentem ELAS (O).

Isto é o que ocorre comigo. Mas, não com a Ana Júlia que conhecem. Isto acontece com a Ana Júlia que voçes não a permitem ser.

Procuro por índoles maliciosas de conhecimentos, isto normalmente me satisfaz. Não me levem a mal, voçes tambem querem algo que satisfaça satisfatoriamente tuas índoles.

É permitido no mundo em que vivemos e nas relações que convivemos. É permitido se encontrar, o difícil é saber como. Vou dizer, sinceramente, de todos os prazeres existentes dessa vida existencial, onde temos sentimentos e podemos racionalizar, meu corpo não me permite mais fingir ser algo que não é. Isto corrói meus sentimentos de meu subconsciente. Como? É uma resposta simples e ao meu visar, bem sutil e ardilosa: Se eu realmente fosse ser quem realmente sou, seria irreconhecivel dos dias de ontem para a morte!

Espero pelo dia em que irei me olhar no espelho e pensar que sou o que penso. Que sou o que digo. Que sou o que sou. Que sou o que me vejo! Entretanto, sinto um pequeno desafio por longos caminhos que ainda iram me despedaçar.

Pensem em duas cores. Eu penso em colorido e cinza. São duas estações de meu interior. Elas me permitem fazer o que faço, pensar, falar, me fazem ser e existir.

São estações de ser quem sou: Sentimento, existir.

Apenas. Apenas o tempo em que penso me faz responder por mim mesma em pensar tantas diversidades desta maneira.

Ao me ver dentro de sentimentos sejam eles quais forem, me vem ao consciente, cinza.

Ao me ver dentro de minha e vossas existências, me vem ao consciente, colorido.

Não faço ideia de onde surgiu essa ingênua e distante maneira de se redigir algo à um assunto que poucos consideram como assunto. Bem, mas faço ideia de onde meu ser considera este assunto como assunto!

Desde criança, reservo meus olhares aos poucos notados. Sejam coisa ou vida. E com isto, me vejo diante de inúmeras situações com coisa ou vida.

Quando me refiro à coisa, é óbviamente rápido o raciocínio do que se trata. Apenas coisa. Algo sem expressão de sentimentos, algo sem expressão de vida. Algo sem nada. COISA.

Quando me refiro à vida, tambem se torna óbvio o raciocínio do que se trata. Se mantem vivo por inspirar-se em outrem, contém suas expressões e jamais serão poucas. São notadas suas emoções, são sentidas tuas lagrimas, teus sorrisos. São vistas tuas existências. VIDA.

Diferem-se uma da outra quando há em algum ambiente o insolente ignorante. Mas, não penso sempre nisto ( sinto um desânimo).

Sabes, o que quero passar é o fato de me sentir perdida aos momentos satisfatórios. E me achar ao estar sozinha.

A solidão muita das vezes não a considero algo hamartioso. A solidão muita das vezes me permite inteligência e tamanha sabedoria. Entender sobre quem se é de verdade, é uma verdadeira missão possível.

E sabes o porque de considerar isto um tanto" reservado" ? É o fato de que, muitos se reservam disto e o que menos desejo fazer é me reservar de ser quem sou.

A cada amanhecer, um novo conceito se forma. É vida sendo vida. Então porque não ser quem sou?

O desejo mais profundo do ser ignorante é ser feliz. O desejo mais profundo do ser feliz é saber quem és.

A cada detalhe que a vida forma em meu destino, deposito-as em letras. Pois, elas sim sofrem de minhas estações. São coisa, e me dão VIDA.

Vida que pouco posso entender, mas são destes, os desentendimentos, que irei me formular e me concluir por ser quem poucos notam. E jamais por querer ser quem muitos notam.

Uma essência honrada e satisfeita, se preenche de felicidade ao notar-se diante da vida de braços abertos.

E garanto-lhes, que esta vida me permite de braços abertos, notar-me por quem eu sou.

Pois, se eu realmente não fosse isto o que sou, me chamariam de coisa.

E DE CINZA, O TEMPO JA ESTA CANSADO!

Anaju meirelles
Enviado por Anaju meirelles em 08/06/2017
Reeditado em 27/06/2019
Código do texto: T6021496
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