UM QUARTO BRANCO

Hoje, meu quarto é de cor branca. Não mais rosa. Branca como quero a luminosidade em minha vida.
Branca de purezas que a gente esquece por aí nesta caminhada de sobrevivência e passando por muita turbulência.
Branca como são e, de repente, sempre foram a cor dos meus sonhos e dos desejos mas, eram tão luminosos que, às vezes, eu não os enxergava como deveria.
E branca, cada vez mais, a cor como quero e, ainda, desejo tudo aquilo que poderá acontecer no resto dos meus dias.