10 - Leituras

Amigo poeta, na verdade só hoje pude ler o seu texto a respeito de bloqueio, confesso que não imaginei ser a atitude uma ofensa ou coisa parecida aos amigos do recanto. Tomei a iniciativa depois de uma pessoa de um site de relacionamentos ter copiado meu texto ao qual eu havia enviado a alguém do mesmo site e além da cópia o reenviou a uma outra pessoa como sendo de sua autoria, o que me deixou constrangida, sorte que um amigo conhecendo-me de longa data, alertou-me do ocorrido, depois do fato resolvi por bloquear, mas não pensei na dificuldade dos recantistas e sim de quem aqui entra para conseguir textos diversos. Abraços.
Enviado por Nina em 04/11/2006 01:14
para o texto "a_pagão
http://www.recantodasletras.com.br/mensagensderompimento/276616

…a cantar contas suavemente o tempo que se constrói a cada palavra tua transformada leitura...EU, sou Silêncio...que hoje quis ser gratidão, “carinho para quem me deu e dá carinho”: Assim, F_R_ancISCO… meu Pescador com quem emprenho gozo de ser Felicidade!!! BGM (com.veR.tendo passado: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/262144)
Enviado por isis (não autenticado) em 04/11/2006 00:46
para o texto "8 - narrativa erótica
http://www.recantodasletras.com.br/cartas/281407

A fruição da ficção é o que é e vale o que vale (como gosto de pensar e escrever)!...
Hoje vou pegar em "Leituras"* e tudo pode parecer ficção e porque não?
"Leituras/ poemas do inglês"/ "prefácio e tradução de João Ferreira Duarte".
Comecemos no PREFÁCIO:
«Há cerca de 25 anos, Roland Barthes terminava o seu célebre ensaio "A Morte do autor" com as seguintes palavras: "o nascimento do leitor tem de pagar-se com a morte do Autor."1 Fórmula programática ou normativa, enunciado profético ou intimidante, a verdade é que aí se resume, nessa dupla oposição temporalizada, um status quo (o imperialismo do autor durante séculos da cultura ocidental) e uma revolução em gestação (a democracia das massas leitoras, aleatórias e relativizantes).2»
Vamos às NOTAS:
1. Roland Barthes, "A Morte do autor", O rumor da língua, trad. A. Gonçalves, Edições 70, Lisboa, 1987, p.53.
2. Eis como Terry Eagleton parodia esta "revolução": "O crescimento do Movimento de Libertação do Leitor (MLL) durante as últimas décadas representou uma ajuda decisiva aos leitores oprimidos em toda a parte, brutalmente proletarizados como eles estavam pela classe autoral"; "The Revolt of the Reader", Against de Grain, Verso, Londres, 1986, p.181 [trad. JFD].
*
JFD, Relógio D´Água, Poesia, Lisboa, 1993.
Mais interessados na autoridade do Autor ou em ler este livro? OK...
«
1
À poesia lírica se convencionou, pelo menos desde o romantismo, associar o discurso da subjectividade auto-reflexiva, o eu que fala de si num "canto" de imaginação e figuração. O real representado funciona aqui como metáfora da expressão do sujeito.
»
Ganha forma pôr a "narrativa erótica" a fazer jus aos "contos eróticos", "best sellers"... Este - o 1 - cujo endereço deixo, só por graça, Iluminação?, foi ter aos "textos eróticos": http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=10217
Não há qualquer ficção na minha "ficção"? Eu sou mesmo contra as fixações, o Assim até é mesmo Mesmo, mas é o mesmo... 

{A Nina já faz mesmo p_arte desta parte...
http://www.recantodasletras.com.br/cartas/278772
«Nina, minha querida, 
Não há nada de pessoal para com as outras pessoas, é tudo de pessoal para com a minha pessoa. Eu sou incapaz de viver com medos. Um que considero inqualificável e que pelos vistos lido mal com a situação..., é o medo de ser plagiado. Nota, até entre amigos íntimos posso notar esses medos, por exemplo "não digas o meu título"...
Acho que dou demasiado valor ao que faço para lhe dar qualquer valor rasteiro, escrevo porque me dá prazer e geralmente expresso-me em poesia. É impossível plagiar a poesia, quanto muito podem roubar a autoria. Mas, também não me vejo a ficar muito ralado com isso, só tenho a pior coisa que se pode ter por alguém "pena"; neste aspecto, muito claramente, desprezo.
Não gosto de ter pena, nem por solidariedade; prefiro sentir-me solidário... Quanto ao desprezo, também é um sentimento desprezível, às vezes sem volta a dar... É um género de ocupação que amesquinha, infelizmente, é impossível frequentar os "meios artísticos" sem sentir as invejas e sentimentos medíocres.
Minha amiga, vou dormir, não perco o sono pela realidade ser o "atraso de vida" que é!
Meu agradecimento por tua presença e comentário»
Ísis,
A (companhia duma deusa só pode ser) Alegria
Conti_nua acção...
http://www.recantodasletras.com.br/mensagens/278543}

Mural:
(04.11.06)
Inclui hoje a foto no texto conto erótico 1, ligando-o a "narrativa erótica" [cartas&contos]; mais precisamente, em 10 – conto erótico 1
Saudações Recantuais!!


(06.11.06)
10 - conto erótico 1 => 10 - Leituras

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 04/11/2006
Reeditado em 06/11/2006
Código do texto: T281999