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Recife, 28 de janeiro de 2013. 


Queridos amigos e leitores, 
É transbordando de tristeza que me despeço de cada um de vocês. Talvez definitivamente. Não sei... Mas o fato é que, neste momento, preciso me dar um tempo, colocar minha cabeça e as emoções no lugar para ver o que sobra.

Acontece que, fui surpreendentemente e irremediavelmente  nocauteada na inspiração, fato que deixou meu  coração em chagas, aberto e exposto, em fase terminal de realidade e de estupefação.

- Como compor um verso, mesmo capenga, sem rima e sem métrica,  nessas condições?  
Não retirarei o formulário de comentários, sou contra este procedimento. Para retirá-lo,  preferia que fosse com tudo junto, como assim procedi no dia de ontem e numa outra triste ocasião, até. Porém,  as broncas que levei -  merecidas - me fizeram retroceder e voltar todos os textos para o seus devidos lugares para nunca mais daqui os retirar.

Com sinceros pedidos de desculpas e um abraço pernambucano agradecido pela compreensão, amizade  e carinho de cada um de vocês, deixo  como última leitura,  o meu primeiro texto aqui publicado. 
  APENAS FLOR
Hoje sou apenas Flor
Uma Flor qualquer
Nascida em qualquer lugar
Não tenho nome
Não tenho cor
Mas tenho beleza
Sou delicada e bem faceira
Meus espinhos são feitos
De goma elástica
Para não machucar
Apenas jogar longe
Quem de mim se aproximar

Meu perfume se espalha
Por todos os lugares
E se você fechar os olhos,
Respirar bem fundo
Sentirá minha fragrância
E ficará a mercê dela
Por que hoje sou Flor
Flor que não serve para nada
Só para homenagear

O AMOR.
Recife-PE

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