Basta habitantes deste planeta, azul e belo, outrora,
que deriva na galáxia, á beira da fronteira exterior,
onde está a sua serena beleza, a sua pureza, agora,
quando só se ouvem no seu seio, gritos e clamor?

Quando seus filhos agonizam asfixiados com calor,
ou morrem afogados em ondas barrentas dos rios,
e na cama, os bebés encaram a morte com horror,
seus corpinhos, embalados com lágrimas, já frios!

E de armas na mão, matando pelas ruas da cidade,
homens, ou serão monstros produtos da sociedade,
esses seres sem sentimentos, sedentos de violência?

E erguem-se nos mares, altas ondas com voracidade,
avançam, inundando as terras, sem dó nem piedade,
furacões e temporais dão o tom final com sapiência!

Arlete Piedade
www.mundopoeta.net/fadadasletras 

Esta ciranda foi idealizada para alertar as consciências de todos os que estiveram receptivos para os problemas ambientais do nosso planeta, e foi inspirada nas intempéries e tragédias provocadas pelas alterações climáticas, que resultam em chuvas e temporais, furacões, tsunamis e outras calamidades.

Será publicada na Academia Virtual de Poetas e Escritores de Efigénia Coutinho e no Grupo Ecos da Poesia, podendo vir a ser publicada em outros locais, ainda por definir.

Para participarem desta ciranda, podem enviar-me os vossos poemas para: poeta_arlete@hotmail.com
ou para: princesa44@secrel.com.br 

Para verem a lista de poemas e autores participantes até ao momento, podem copiar e colar este endereço:

http://www.avspe.eti.br/cirandas/basta/index1.html

Esperamos por vós, vamos gritar juntos: BASTAAAA!!!!