Um anjo em meus braços
Um dia me disseram que a dor não doía. Eu acreditei! Sofri com a tempestade mundana, penei para continuar minha estrada, chorei o indevido e o imaculado…
Eu desisti de acreditar nas coisas, principalmente no amor. Uma vez, gritaram em meu ouvido, você é muito revoltado, precisa conhecer um anjo. Eu externei, não acredito em anjos.
Eu virei um ser vivente apenas, e nada mais… Virei uma fração de segundos nos olhos lagrimejados. Minha alma, vive pouco, como meu coração que, a tempos estacionou na pedra não lapidada.
Mas aí, em minhas linhas curtas e afogadas pelo tempo, eu vi um olhar, somente um brilho.
Hoje eu posso afirmar, eu acredito em anjos. Eu vi um anjo.
Para homenagear este anjo, eu escrevi minha nostalgia.
Você é como um livro. Há quem te intérprete pela capa. Há quem não a entende. Há quem lê e não gosta. Há quem que não te leu mas conhece toda a história. E há quem mal lê e já se apaixona.
Você é como a arte. Há quem te admire. Há quem não a compreenda. Há quem a critique Há quem acha que pode fazer melhor. E há quem traduz com amor todas as tuas entrelinhas traçadas pelo maior artista do Universo, Deus.
Você é o Amor. Você é a tristeza. Você é Lua, o Sol e a Estrela. É a luz que nunca se Apaga e a Esperança que não morre. Eu invejo os que ficam contigo, pois mesmo contigo nas mãos, não a tenho em meus braços.