Manjar dos deuses!

Eu vou desnudar-te,

usando do artifício da palavra

Dos argumentos a leveza da arte

Arte essa de por o verbo para sentir

Toda suavidade de sua pele.

Como faz um deficiente visual

Experimentarei teu perfume

Depois de te render aos meus caprichos

De homem que deseja de presente o seu sim.

Quero mergulhar bem no seu secreto

E misterioso mundo do seu corpo,

como um bote certeiro

De uma fera faminta.

Homem que surpreende

Que dar prazer

Que inovar com as atitudes

Deixando sempre no ar o mistério,

o charme e o galanteio.

Guardarei de uma vez toda minas mágoas

Saciarei de beijos aquela mulher amada.

Fazendo parar o tempo até ficarmos sonolentos

Sem fôlego, coberto de muito suor.

Suor esse que escorre dos corpos nus

Passando do estresse a leveza

e relaxamento da face

Provocando silencio e sorrisos de quero mais.

Orlando oliveira em 12 de dezembro de 2010