Sábia decisão

Saí de um baile, lá pelas 3 h, numa rua deserta, deparei-me com uma cena nada agradável para uma pessoa de bom senso. Duas mulheres e vinte homens aproximadamente tentando fazer sexo com elas. Portanto, não eram estrupadores. Eram trabalhadores, estavam tentando numa boa, dizendo que apenas queriam fazer sexo se elas aceitassem. Só que um não dava a vez para outro. Estavam discutindo quem seria o primeiro, porque ninguém queria ir à sopa do outro. Acontece que elas não estavam dispostas a dar para tanta gente, e começaram a discutir.

Eu chamei um deles e falei baixinho para os outros não escutarem:_ Eu vou levá-las para o pau d’alho. Pau d’alho era um local romântico, onde os casais namoram a vontade sem ser incomodados por ninguém. Esse local fica no fim da cidade, na beira do rio paraíba. Fala para os outros que eu vou levá-las noutro lugar qualquer. Você dá um jeito de se livrar deles e vai até lá. Afinal, elas não vão dar pra tanta gente, a menos que vocês cometam violência, algo que não são dos seus feitios, porque deu pra perceber, que você são gente de bem. O rapaz concordou com a minha atitude.

Chamei-as e falei:_ Eu vou tirá-las das mãos desses homens. Falei para o chefe deles que, eu vou levá-las ao pau d’alho, mas na verdade, eu vou levá-las ao meu quarto. Eu morava sozinho num quarto alugado. Elas concordaram e até me agradeceram, mas estavam com medo que o meu plano não desse certo. Eu também estava trêmulo, mas não poderia deixa-las nas mãos daqueles homens.

Fomos conversando. Dei um azar desgraçado. O proprietário estava na janela. Pareceu-me até que ele estava me esperando; como pode o velho ficar acordado àquela hora da madrugada!

Cochichei e fiz de conta que nada estava acontecendo e continuamos andando. Levei-as atrás da igreja do asilo São Vicente de Paula. Enquanto uma ficou espiando, eu fiz sexo com uma.

Era uma coroa gostosa pra caramba, da bunda arrebitada, comi-a por trás. Ela me pediu CR$ 200,00. Puxei uma nota de dez e saí correndo. Ela olhou para luz do poste e começou a me falar mal dizendo que ia contar tudo para minha noiva.

Ela não cumpriu a promessa, claro, não era besta. E os rapazes nunca mais eu os vi. Eles eram piões da fazenda Belard. Eu não fiquei com remorso porque afinal, eu as tirei das mãos de muitos homens.

Esse fato aconteceu realmente. NÃO É ESTÓRIA. É UMA HISTÓRIA.