A Promessa
Conheci um Cara,
De papo ligeiro,
Sentia-se na fala,
Ser grande goleiro...
Pôs na turma sempre Alerta!
Que no mínimo seria mais um,
Pois não haveria melhor oferta,
Somar não seria mal nenhum...
Provocou o Mário, o Pedro, a Tia,
Não esqueceu do Miltor, o Goleiro,
E porque achar que ele esqueceria,
Seu arque – carrasco, o artilheiro?
E Finamente chegou o dia,
Olhares em festa, um Paraiso!
Fez visita, enfim, a Alegria,
E a Promessa? Era só Sorriso!
Na exata hora e lá ele estava,
De tantos louvores até eu louvo...
De um Atleta, nada lhe faltava,
De quebra, até um tênis novo...
Efetuou-se o ponta pé, sem pressa:
Diferente, mais que de outra vez...
Mas aos dez minutos... A Promessa,
Digerido, havia, um... dois... três...
Futebol é uma coisa tão estranha!
Ganha-se na Bola ou no Tapetão,
Se aumenta o escore se faz a manha
Se falha a Sorte: finge a contusão...
E foi um grande alarido,
Que se via e que se ouvia,
Pela Promessa que ali caído,
Urrava, e que de dor gemia...
No outro Dia, um novo Dia,
Eis de volta, cede e medicado,
Mas a Promessa, quem diria,
Manco branco e enfaixado...
Porém...
Quem disse que é no fim que termina?
O que era Ontem, agora é Passado...
Segura essa Bola, oh! Gente fina...
A Promessa inda está aí menos vasado!
Olhem! É Quinta Feira no nosso Mural...
Anota quem vai e quem parecer craque...
É um relax e tão agradável brincadeira...
Ganhamos Energia, tocamos quem é mal.
Quem sabe ver da Promessa, o destaque,
Ou que se prorrogue para próxima feira?
E aí, Cara:
Vai encarar?