NÃO EXISTE FATO MORAL

Sempre as fêmeas

Fascinava-me tará-las

Escutá-las

Principalmente passar a pica nelas

Intensidade sexual

O pensamento mal visto

Não há nada além disto

Um homem condicionado à promiscuidade, busca nas vagabas o supremo meter.

Eu fodia e andava

Mas a putaria é julgada por puritanos

Nietzsche escreveu:

Não existe fato moral, mas sim interpretação moral dos fatos.

Concordo

Julgo os mortais pelo fascínio exercido

Eu comia todas

Transpirava execráveis impulsos carnais

Tinha múltiplos disks-foda

Fernanda

Helena

Cláudia

Entre inúmeras possibilidades no cardápio virtual da internet

Vou falar de duas mulheres

Meu mundo imundo

Devasso

Perverso

Abominável

Desprezível

Indecente

Deteriorado

Vai ser pessimamente comentado

Seres humanos não acreditam poder adorar duas ou mais consortes

Meter a piroca em duas ou mais pode

Amar duas é maldição

Sou franco

Estava na merda

Flávia e Luana exigiam táticas de guerrilha

Extremamente diferentes

Luana era circunspecta e não recorria ao sex apeal

Não demonstrava inseguranças

Não gritava por atenção singular

Já Flávia berrava e batia por isso

Devassa do acordar ao dormir

Fazendo pose de domingo a domingo

Luana era serena

No leito, segredava de olhos fechados, contida num sentimentalismo poético, proferindo-se minha, adormecia.

Flávia era o avesso

Adorava escutar sacanagens

Falar obscenidades

Lembro-me dela levando tapas de uma gostosa no rabo, no próprio andamento libidinoso, enquanto nós outros lhe dávamos uma surra de picas.

Flávia era um espetáculo para diferentes indivíduos, um faustoso desempenho descarado.

Sempre indo embora depois do coito, deixando claro não existir fidelidade.

Eu não era diferente

Namorávamos degradados

Mantínhamos o espírito livre

Flávia foi reservada a mim por anos

Depois namorou Pedro, mas trepava comigo semanalmente.

Mesmo assim, tinha despeito por meu relacionamento com Luana, bem como quando namorávamos.

À época, já era extremamente ciumenta a ponto de abortar outras bucetas de minha vida

Eu era um histórico farto de infidelidades corporais

Sendo assim, Flávia me enlouquecia.

Uma vez contei a ela que estava comendo a professora da academia

Ahhh... Joana... a professorinha mais gostosa de Ipanema.

Esse episódio foi um inferno

Lembro-me delas ao telefone

De um lado, Joana.

Do outro, Flávia.

Uma em cada linha

Reclamavam uma da outra

Peguei os telefones

Juntei-os opostamente

Escutaram uma a outra

Fui beber água

Por causa dessas loucuras meu corpo era todo marcado

Cicatrizes feitas pelas garras de Flávia

Na hora da raiva ela não tinha unhas, tinha garras, uma mutante qual Wolverine.

Doentiamente eu tinha atração por essa característica passional feminina

Voltemos à Luana

Seis meses juntos

Não mentia pra ela

Conhecia tudo de mim

Sabia que eu transava com outras mulheres

Sabia quem foram

Como foram

Quando foram

Período de conhecimento mútuo

Luana enfrentava tudo seguramente, tirando-me as marcas deixadas por Flávia.

Se Flávia perturbava Luana?

Acho que não

Luana sublimava, acreditava no passar do tempo.

Não fui fiel sexualmente à Flávia, minha alma gêmea sexual, fosse eu ser, teria sido a ela.

Digo fiel sexualmente porque sempre tive a mania rechaçada por todos de contar infidelidades carnais.

Contar aventuras parece estranho

Pra mim não era

Isso exerce fascínio nas fêmeas

De alguma forma elas conseguem ver um elo de confiança no confessar masculino

Subconscientemente elas gostam de saber que o macho delas é o King Kong da jeba roxa!

Elas não vão assumir isso nunca

Meu jeito era assim, sempre contando.

Não fui monosexual com Luana

Mas é agora que o bicho pega

Vou narrar atrocidades sexuais praticadas por mim e Flávia

Antecipo-me citando Marquês de Sade:

Na Libertinagem nada deve ser assustador, tudo é inspiração natural. Os atos mais extraordinários e bizarros, aqueles que mais flagrantemente entram em choque com todas as leis e instituições, nenhum contraria a nossa condição humana.

Quando eu e Flávia trepávamos

Gostava de espancar-lhe a face

Bater com força

Cuspir em sua cara

Em sua boca

Gozar em seu rosto

Com o meu sêmen a fazia brincar

Obrigava-a limpar restos de porra caídos no chão com a língua, de quatro.

Éramos nojentos juntos

Quantas vezes ajoelhada frente à privada, manuseando minha pica, Flávia tomou banhos de mijo, a urina escorrendo da língua pros lábios e daí para os seios.

Divina

A imagem da subserviência incondicional

Outras vezes mijava em seu rabo empinado de quatro, escoando assim o filete do jato pela caneleta encantada da bunda, formando nas bandas das ancas um rio dourado fluindo por seu cu, terminando em uma cachoeira de ouro a deslizar pela buceta encharcada de muitos outros fluidos.

Nesses momentos, Flávia bebia porra em pratinhos, tal qual uma cadela agradecendo seu dono.

Insana, degustava meu sêmen em copos como uma dama beberia um bom vinho.

Seu drinque preferido

Éramos pornográficos

Seus espasmos orgásticos eram derivados dessas ideias imundas

Flávia nunca passou de uma verdadeira putinha de banheiro

Um esgoto de mijo e porra

A escória sexual da humanidade

A Deusa dos orgasmos humilhantes

Flávia era plena e gostava do limite

Sua alma era minha

Manipulei-a violentamente por anos

Uma vez, ajoelhada no chão duro, chupou-me a pica por tantas horas que seus joelhos sangraram.

As marcas ficaram

Outra vez, já namorando com Pedro, surpreendeu-me com uma punheta na rua, meio a pessoas passando, gozei em sua mão e a mandei lamber.

Ela lambeu olhando-me nos olhos agradecida

Não satisfeitos, fodemos em seu trabalho, na cadeira do seu chefe.

Depois, no banheiro.

Extasiada, gargarejou meu amarelo excremento liquido com devoção, abaixada frente à privada.

Essa imagem dela era recorrente

Pra terminar o extenso e custoso poço de nojeiras, não posso fechar os olhos pra uma ocasião, onde comi o seu cu, dando tantos tapas em sua cara que Flávia viu azul.

Ela considerava este o nosso melhor momento

Uma vadia no melhor sentido da palavra

Sem valores éramos felizes

Esse era o meu estilo de vida até o Pedro me esfaquear pelas costas

Sim, eu estou morto.

Finado na fila do purgatório

Lembro-me porque vim parar aqui

A atração mútua dos sexos era o sentido da minha vida

Flávia era minha luxúria, minha rameira sexualmente submissa.

Luana era confiável, meu porto seguro.

Fiquei com as duas amoralmente

Essa é minha biografia endossada pelo aristocrata francês

Hoje Flávia é casada com Paulo e trepa com Pedro uma vez por mês na penitenciaria onde ele cumpre pena por minha morte

Luana ainda chora por mim de vez em quando, mas está muito bem casada e feliz.

E eu...

Eu me fodi de tanto foder

- Próximo!